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No dia anterior, a moeda norte-americana registrou queda de 0,25%, vendida a R$ 5,0604. DólarPixabayO dólar opera em queda nesta quinta-feira (2), com investidores repercutindo as decisões sobre taxa de juros nos EUA e no Brasil. Às 9h04, a moeda norte-americana caía 1%, cotada a R$ 5,0097. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,25%, cotada a R$ 5,0604. Com o resultado, a moeda passou a acumular perda de 0,99% na semana, de 0,25% no mês e de 4,12% no ano. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro?DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?O que está mexendo com os mercados?Agentes econômicos repercutem as decisões de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e do Banco Central do Brasil. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve anunciou uma elevação de 0,25 ponto percentual em suas taxas básicas, para entre 4,5% e 4,75%. ENTENDA: Como uma nova alta de juros pelo Fed afeta o Brasil?HISTÓRICO: Desempenho do real foi pior nos governos Dilma e BolsonaroPara a economista do C6 Bank Claudia Rodrigues, o Fed deve subir os juros em mais 0,25 em cada uma das próximas duas reuniões, colocando-os pouco acima de 5% ao ano, patamar que deve ser mantido até o fim de 2024. "Dados de consumo e produção da economia têm mostrado desaceleração, mas o mercado de trabalho continua aquecido e deve continuar pressionando a inflação por algum tempo. Por isso, torna-se necessário que os juros permaneçam altos por mais tempo. O ciclo de corte não deve começar em 2023", diz.Já por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa de juros em 13,75% ao ano, a ser praticada até 22 de março de 2023. Para Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed, existe espaço para cortar juros se a inflação passar a cair de maneira significativa no país. "Mas hoje temos um cenário de riscos fiscais e várias dúvidas, principalmente em relação à desoneração de combustíveis e ao orçamento que gera expectativa inflacionária. De maneira geral, o comportamento dos preços tem sido mais benéfico do que se esperava há um tempo atrás. Mas até que se veja a inflação melhorando de fato, acredito que a estratégia seguirá sendo a de manutenção dos juros nesse patamar", diz.