Banner 1 728x90

Lula chega à Argentina para encontro de chefes de Estado do Mercosul

Presidentes dos países do bloco têm reunião nesta quarta-feira em Puerto Iguazú.

Por G1 em 03/07/2023 às 21:50:37
Presidentes dos países do bloco têm reunião nesta quarta-feira em Puerto Iguazú. Lula assumirá o comando rotativo do bloco que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na noite desta segunda-feira (3) a Puerto Iguazú, na Argentina, onde participará da reunião de chefes de Estado do Mercosul.

Os presidentes dos países do bloco se reúnem na manhã desta terça-feira (4). Ao final do encontro, Lula assumirá o comando do Mercosul pelos próximos seis meses.

A Argentina, que encerra seu mandato à frente do bloco, escolheu realizar a reunião em um hotel em Puerto Iguazú, cidade localizada na região de fronteira com Brasil (Foz do Iguaçu) e Paraguai (Cidade do Leste).

O governo argentino espera a presença dos presidentes dos quatro países titulares do bloco, com a expectativa da participação também do presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, que tomará posse em agosto.

SAIBA MAIS:

Brasil assume Mercosul: saiba principais acordos comerciais em negociação e em que fase estão

União Europeia

Anfitrião, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, fará um balanço das ações dos últimos seis meses, no qual deve destacar a importância do avanço das negociações para implementar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

Negociado desde 1999, o acordo teve a parte comercial finalizada em 2019 e está em fase de revisão, já que necessita do aval dos países signatários para entrar em vigor.

Em janeiro, o bloco europeu apresentou um documento adicional ao Mercosul, que prevê sanções em questões ambientais, o que foi chamado por Lula de "ameaça".

A expectativa é de que o Mercosul responda nos próximos meses, durante a presidência rotativa do Brasil, as questões levantadas pela União Europeia.

O Ministério das Relações Exterioresjá adiantou que Lula pretende propor aos demais países do Mercosul que sejam feitos "ajustes" no texto do acordo comercial.
Comunicar erro

Comentários