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Política

Bolsonaro e aliados querem vincular anistia a apoio à sucessão na Câmara e Senado

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Ex-presidente Jair Bolsonaro 04/10/2022

REUTERS/Adriano Machado

O ex-presidente Bolsonaro (PL) e seu grupo político têm vinculado o apoio à sucessão na Câmara e no Senado, em 2025, à articulação de um projeto que vise anistia para Bolsonaro se condenado pela Justiça.

Segundo aliados do ex-presidente, hoje, Bolsonaro tem uma situação mais confortável na Câmara - mas com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, acreditam que mesmo se passar com deputados uma eventual anistia para crimes cometidos seria barrada na Casa ao lado.

Ocorre que Bolsonaro e seus amigos contam com a troca de guarda- e, mais: afirmam que a discussão já faz parte, inclusive, do pacote de apoio à reeleição de Davi Alcolumbre (UNIÃO BRASIL). A conta dos Bolsonaro é a seguinte: a direita deve fazer a maioria do Senado em 2026. Logo, se Alcolumbre - caso eleito, hoje favorito- quiser apoio para a sua reeleição- precisa discutir projeto que beneficie Bolsonaro.

Entre os apoiadores de Bolsonaro nessa empreitada estão partidos como PL, do próprio ex-presidente, e o PP. E não falam em PEC- falam em proposta que precise de maioria simples. Como o blog revelou no ano passado, a proposta de uma anistia a Bolsonaro vem sendo discutida há mais de um ano pelo grupo político do ex-presidente. Com o avanço das investigações, neste ano, voltou a ser discutida de forma concreta- e buscam apoios pela política já que não acreditam que a Justiça não condene Bolsonaro.

Portanto, se for adiante, pode-se prever um novo embate entre Judiciário e Legislativo, além do próprio Executivo.

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