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Política

Relator da 'taxação das blusinhas' nega ter sido convidado para ser vice em Maceió

Relator do Mover disse que eleições municipais não influenciaram sua decisão de retirar a taxação das compras internacionais do texto.


Foto: G1 - Globo.com
Relator do Mover disse que eleições municipais não influenciaram sua decisão de retirar a taxação das compras internacionais do texto. Em entrevista ao J10, da GloboNews, na noite desta terça-feira, o relator do projeto que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) negou ter sido convidado para compor a chapa do atual prefeito de Maceió (AL) JHC como vice-prefeito.

De acordo com o blog da Julia Duailibi, o JHC, procurou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para informar que Cunha será seu candidato a vice-prefeito na eleição municipal, em outubro.

Lira não teria gostado da informação porque queria sua prima, Jó Pereira, para o cargo. Lira é a favor da taxação das compras do exterior.

O senador disse que é aliado de longa data de JHC e afirmou que seu partido deve participar ativiamente das disputas eleitorais na capital alagoana, mas afirmou que essa relação não teve impacto da sua decisão de retirar da proposta do Mover o trecho que prevê a retomada da taxação federal sobre importações de até US$ 50.

''Faço parte do grupo politico do prefeito JHC, junto com o Podemos e com outros 5 outros partidos. Meu partido tem que participar sim das eleições majoritárias de Maceió. Não sei se eu serei o nome, mas pleiteio espaço para meu partido na gestão e nessas composições. Mas isso será tratado em momento oportuno e não agora." afirmou durante a entrevista.

"Não houve ainda esse convite, essa decisão. Ainda tem um passo a passo para ser concluído. Ainda tem outros fatores envolvidos.", disse o senador.

Cunha afirma que retirou o trecho da taxação de compras online por considerar o trecho como uma matéria estranha à inicial e por ser coerente com sua trajetória política de se posicionar contrário ao aumento de impostos no país.

O senador disse ter conversado com o ministro da Fazenda Fernando Haddad durante o feriado de Corpus Christi sobre o projeto de lei. Segundo ele, foi uma conversa amistosa, mas sem compromisso da parte dele com a manutenção do trecho, que é visto com bons olhos pelo Planalto devido ao aumento da arrecadação. "Não vai ser um acordo entre Câmara e governo que vai tirar autonomia do Senado", afirmou Cunha.

O senador acredita que o texto será votado em plenário do senado nesta quarta-feira, mesmo sem acordo. Mais, cedo os líderes do Senado se reuniram, mas não conseguiram chegar a um consenso. ''A votação que iria acontecer foi suspensa, não houve acordo, não vou mudar meu relátorio e vamos para o voto. Então cada um que apresente sua tese e aquela que tiver mais aderência sairá vencedora", afirmou.

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