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El Niño chega ao fim, mas país ainda deve ter ondas de calor no inverno

Relacionado a eventos climáticos extremos como as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o fenômeno El Niño está chegando ao fim no Brasil.


Relacionado a eventos climáticos extremos como as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o fenômeno El Niño está chegando ao fim no Brasil. Boletim divulgado nesta quinta, 13, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa que as condições de temperatura na superfície do Oceano Pacífico estão voltando à média climatológica, após um ano de elevação. O boletim prevê também a chegada do La Niña no segundo semestre.

O El Niño se caracteriza pelo aquecimento igual ou maior que 0,5 grau nas águas do oceano. Segundo o Inmet, há 69% de probabilidade de ocorrer o fenômeno La Niña no Brasil, a partir do segundo semestre. Conforme os meteorologistas da Climatempo, a tendência é de que o La Niña persista durante todo o restante do ano de 2024, com pico provável para a primavera, de outubro a dezembro, devendo atuar ainda até o verão de 2025.

Após um período de transição que vai de julho a setembro, o La Niña costuma trazer efeitos inversos aos do El Niño. Com a diminuição igual ou maior do que 0,5 grau na temperatura do Pacífico, o registro normal é de aumento de chuvas no Norte e Nordeste, tendência de tempo mais seco no Sul e chuvas com menor regularidade no Centro-Sul - mas ainda é necessário cautela com as previsões, considerando o calor atípico que se vive em todo o mundo.

O El Niño acontece com frequência de dois a sete anos e dura em média 12 meses, trazendo impacto na temperatura global. O atual começou em junho de 2023 e, segundo o Inmet, foi classificado como de intensidade moderada a forte. Embora não tenha sido o mais intenso já registrado, seus impactos foram significativos e com efeitos variados nas diferentes regiões do País.

E no inverno?

No período do inverno brasileiro, que começa oficialmente daqui a uma semana, os primeiros efeitos da proximidade do La Niña serão mais evidentes no que se refere à umidade baixa, com poucas chuvas até meados da primavera, podendo se estender até o início de outubro.

O tempo seco persistente também favorecerá prováveis ondas de calor entre agosto e outubro - e vale considerar que o mundo todo vem de um ano inteiro com recordes de calor. Até lá, o frio pouco intenso deve prevalecer em grande parte do País.

Segundo a empresa Climatempo, as frentes frias e as massas de ar frio que as acompanham também ficarão mais frequentes com a atuação do fenômeno. Mas durante o inverno elas deverão esbarrar na grande massa de ar seco que se estabelecerá no interior do País - e já concentrou chuvas no Sul, como se viu durante todo o mês de maio.

Assim, a temperatura dentro e abaixo da média só é provável no extremo sul do Brasil. Áreas do Sudeste, como o Estado de São Paulo, terão aumento mais evidente no número de dias frios a partir de agosto, mas sempre alternando com períodos mais longos de temperatura acima do que normalmente é registrado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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