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Política

Planalto reage com incômodo a post ofensivo de Milei, mas orientação é que Lula não responda

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Assessores avaliam que presidente não pode responder a provocações do mandatário argentino, 'para não rebaixar o jogo'; Itamaraty vai observar postura de Milei em viagem ao sul do Brasil. O Palácio do Planalto reagiu com muito incômodo à manifestação do presidente argentino Javier Millei em uma publicação no X, antigo Twitter, com uma série de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No post desta terça-feira (2), Milei se refere a um "perfeito dinossauro idiota", a quem não nomeia. Em outro trecho, cita Lula dizendo que ele foi "preso por corrupção" e que é "comunista".

Assessores próximos a Lula reclamaram da postura agressiva do mandatário argentino, mas defendem que não deve haver uma resposta igualmente provocativa via manifestação nas redes sociais.

Publicação de Javier Milei no X em que faz ofensas a Lula.

Reprodução/X

Eles avaliam que "seria dar o palanque que Milei quer". "Não podemos rebaixar o debate ", contou uma fonte.

Depois dos ataques de Lula (especialmente sua forte interferência na campanha eleitoral e sólido apoio à campanha mais suja da história) ele reclama porque eu lhe respondo com sinceridade (ele foi preso por corrupção e é comunista)...

No Itamaraty, a avaliação de alguns segmentos é de que Milei "acusa o golpe pelas críticas recebidas por sua maneira de conduzir a diplomacia argentina".

O Ministério das Relações Exteriores também descarta qualquer manifestação, mas vai acompanhar de perto a agenda do presidente argentino no próximo fim de semana, quando Javier Milei irá a Santa Catarina para participar de um fórum conservador.

Em uma entrevista em 26 de junho, Lula cobrou pedido de desculpas por parte de Milei ao Brasil. Segundo Lula, o presidente argentino falou "muita bobagem".

Milei não irá à Cúpula do Mercosul, onde estará Lula

Na ocasião, Lula não detalhou as falas de Milei incluídas na cobrança, mas deu a declaração ao ser questionado sobre as tratativas para repatriar cerca de 180 foragidos envolvidos nos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

""Nós estamos tratando da forma mais diplomática possível. Eu não conversei com o presidente da Argentina porque eu acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim. Falou muita bobagem", disse o presidente na entrevista.

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