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Secretaria do Consumidor pede esclarecimento aos bancos sobre impacto do apagão cibernético

Senacon pediu também que sejam apresentadas medidas que podem ser tomadas para dirimir eventuais problemas.

Por G1 em 19/07/2024 às 18:27:04
Foto: G1 - Globo.com

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Senacon pediu também que sejam apresentadas medidas que podem ser tomadas para dirimir eventuais problemas. Falhas mundiais estão relacionadas a sistemas que utilizam o Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, pediu para os bancos prestarem esclarecimentos sobre o impacto do apagão cibernético para o serviço prestado aos clientes no Brasil.

A Senacon pediu também que sejam apresentadas medidas que podem ser tomadas para dirimir eventuais problemas.

"Pede-se que seja encaminhado à Senacon, informações sobre, em que medida, o referido apagão cibernético atingiu os consumidores do serviço bancário no país e, sendo pertinente, quais ações adotadas para minimizar prejuízos", solicita o ofício da secretaria enviado para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O problema está relacionado a sistemas que utilizam o Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital. Isso causou atrasos em voos, além de ter prejudicado serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo.

O apagão afetou alguns bancos e fintechs brasileiros, que, ao longo desta sexta-feira (19), apresentaram problemas em seus aplicativos.

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Impacto no Brasil é menor

Até o início da tarde, a falha impacta sistemas de alguns bancos e aeroportos, além de um hospital no Brasil.

Em outros países, porém, o impacto foi ainda maior: as três maiores companhias aéreas americanas cancelaram centenas de voos partindo dos Estados Unidos, enquanto as emissoras Sky News, do Reino Unido, e a ABC, da Austrália, ficaram fora do ar.

O problema foi causado por uma atualização numa versão da ferramenta de cibersegurança Falcon voltada para Windows. O programa é desenvolvido pela empresa CrowdStrike e funciona como uma espécie de antivírus para empresas.

Dois fatores podem explicar por que a falha não impactou tanto as operações no Brasil, segundo o diretor de tecnologia da Sage Networks, Thiago Ayub:

???? A CrowdStrike tem uma base de clientes pequena no Brasil em comparação com os EUA, por exemplo;

? A atualização que causou o incidente foi liberada de madrugada no Brasil – a Microsoft estima que os sistemas tenham sido impactados à 1h09, no horário de Brasília.

Para uma empresa ter sido afetada pela pane, ela precisa usar o sistema Windows, ser cliente do sistema de segurança da CrowdStrikee ter permitido a atualização da ferramenta, segundo Ayub.

"No Brasil, o impacto tem sido notavelmente menor do que em outros países devido a combinação desses fatores por aqui ser menor, até por um menor alcance comercial por aqui do produto que deu defeito", afirmou.

O problema não afeta computadores pessoais. "Usuários domésticos que usam Windows estão ilesos pois a versão do produto da CrowdStrike que foi afetado é vendido apenas para empresas".

Fonte: G1

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