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Disco reúne oito canções lançadas entre 1964 e 1966, mas até então inéditas na voz do cantor. Capa do álbum 'O futuro pertence à... Jovem Guarda', de Erasmo CarlosDivulgação? Com capa que expõe Erasmo Carlos em ilustração que remete (de longe) às capas do álbuns 1990 Projeto Salva Terra! e Gigante gentil, lançados em 1974 e em 2014 pelo octogenário roqueiro carioca, o álbum O futuro pertence à... Jovem Guarda desembarca nos aplicativos de música na próxima sexta-feira, 4 de fevereiro. Gravado sob direção artística de Marcus Preto, com produção musical de Pupillo Oliveira, o álbum apresenta oito músicas do cancioneiro da Jovem Guarda que até então nunca tinham sido incluídas na discografia do Tremendão. Lançadas entre 1964 e 1966 nas vozes de artistas da Jovem Guarda, ou da pré-Jovem Guarda, caso do cantor Demetrius (1942 – 2019), as oito músicas foram gravadas por Erasmo com os toques dos músicos Carlos Trilha (efeitos), Luiz Lopez (guitarra), Pedro Baby (guitarra), Pedro Dias (baixo), Rick Frainer (bateria) e Zé Lourenço (teclados). Precedido pelo single que apresentou em 17 de dezembro a gravação de A volta (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1966), canção lançada nas vozes da dupla Os Vips, o álbum O futuro pertence à... Jovem Guarda tem repertório composto pelas músicas Nasci para chorar (Born to cry – Dion DiMucci, 1962, em versão em português de Erasmo Carlos, 1964), O ritmo da chuva (Rhythm of the rain – John Claude Gummoe, 1962, em versão em português de Demetrius, 1964), Alguém na multidão (Rossini Pinto, 1965), Devolva-me (Renato Barros e Lilian Knapp, 1966), Esqueça (Forget him – Mark Anthony, 1963, em versão de Roberto Corte Real, 1966), O bom (Eduardo Araújo, 1966) e Tijolinho (Wagner Benatti, 1966), além da já mencionada canção A volta. O futuro pertence à... Jovem Guarda é o 33º álbum de Erasmo Carlos em 62 anos de carreira fonográfica – o primeiro single do cantor foi lançado em 1960 – e sucede o álbum Quem foi que disse que eu não faço samba... (2019) na discografia do artista.