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Consumidores podem economizar R$ 8 bilhões em combustível com incentivo a carros elétricos, diz Alckmin

Programa regulamentado pelo presidente Lula nessa terça-feira (15) prevê reduzir em 12,08% a emissão de gases que causam o efeito estufa.

Por G1 em 16/04/2025 às 16:49:33
Foto: G1 - Globo

Foto: G1 - Globo

Programa regulamentado pelo presidente Lula nessa terça-feira (15) prevê reduzir em 12,08% a emissão de gases que causam o efeito estufa. Além de R$ 19 bilhões em investimentos até 2028. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira (16) que os brasileiros podem economizar, entre 2027 e 2031, cerca de R$ 8 bilhões que seriam gastos em combustíveis, caso optem por investir em um carro elétrico.

A fala do ministro ocorreu durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (16), sobre o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado.

????A iniciativa cria uma política de diretrizes sustentáveis para a produção de veículos no Brasil. Ao todo, são R$ 19 bilhões disponibilizados em créditos financeiros para empresas habilitadas no programa, até 2028.

"Foi feito um estudo [pelo MDIC] entre 2027 e 2031 que prevê uma economia de R$ 8 bilhões no consumo de combustíveis. Você vai economizar no bolso e vai ter combustível mais eficiente. E uma redução de 12,08% no setor automotivo com redução de gases de efeito estufa, especialmente carbono e monóxido de carbono", afirmou Alckmin.

Nessa terça (15), o presidente apresentou um decreto para regulamentar o programa.

De acordo com o vice-presidente, o decreto estabelece três princípios:

eficiência energética;

segundo critério é reciclabilidade. brasil vai exigir que tenhamos 80% de reciclabilidade nos veículos; e

segurança veicular.

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Incentivos previstos até 2028

Ao todo, os investimentos serão distribuídos por ano. Veja:

R$ 3,5 bilhões em 2024;

R$ 3,8 bilhões em 2025;

R$ 3,9 bilhões em 2026;

R$ 4,0 bilhões em 2027; e

R$ 4,1 bilhões em 2028.

Caso essa previsão se concretize, o programa deve alcançar mais do que os R$ 19 bilhões previstos.

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Para além dos R$ 19 bilhões previstos pelo programa, a tendência é que o investimento feito pelas próprias montadoras seja ainda maior.

De acordo com a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a quantia será de aproximadamente R$ 60 bilhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) nos próximos cinco anos.

E ainda há fabricantes que não anunciaram seus investimentos, o que pode modificar essa previsão.

Para que esse crédito seja liberado — e ele vem na forma de abatimento de impostos por parte da Receita Federal — as montadoras precisam destinar um mínimo de 0,3% a 0,6% da receita operacional bruta para P&D.

Na prática, isso significa que a cada R$ 1 investido, a fabricante receberá de R$ 0,50 a R$ 3,20 em créditos para abater encargos.

Essa habilitação está voltada, entre outras exigências, para:

empresas que tenham projetos de novos produtos ou modelos;

projetos de relocalização;

instalação de unidade de reciclagem;

estímulos para a matriz energética brasileira;

valorização dos biocombustíveis (com prioridade para o etanol para veículos leves e gás natural para pesados);

novas tecnologias de propulsão e eletrificação (desenvolvimento de baterias), entre outros.

Ao todo, são mais de 55 habilitações.

Fonte: G1

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