Pré-candidato do PT ao Planalto falou em entregar o país a outra pessoa em 2026 e que "gente nova" disputará as urnas daqui a quatro anos. Lula e Alckmin durante lançamento do pré-plano de governo, em SPLeco Viana/TheNews2/Estadão ConteúdoO ex-presidente e pré-candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira (1º) que, se eleito, não pensa em buscar um novo mandato em 2026.O ex-presidente deu a declaração em entrevista à rádio Metrópole de Salvador nesta manhã."Daqui a quatro anos a gente vai ter gente nova disputando as eleições. Quero deixar o país preparado", afirmou Lula."Não vou ser o presidente da República que está pensando na sua reeleição. Vou ser o presidente que vou estar pensando em governar este país por quatro anos. E deixar ele tinindo, tinindo", destacou Lula.Em outro momento da entrevista, o ex-presidente falou em entregar o mandato “para outra pessoa” em 31 de dezembro de 2026, em mais um indicativo de que não tentará a reeleição.CombustíveisLula chamou de “eleitoral” a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada nesta quinta (30) no Senado e que prevê uma série de benefícios a poucos meses das eleições.A PEC que prevê gastos de R$ 41,2 bilhões em medidas como o aumento do Auxílio Brasil e do vale-gás e estabelece um estado de emergência no país para viabilizar a criação de um voucher temporário de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos e um benefício para taxistas.Ele criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo fato de os benefícios incluídos na matéria, como o aumento dos vale-gás e a ampliação para R$ 600 do Auxilio Brasil, terem validade apenas até o final de 2022.“Na verdade o projeto que ele [Bolsonaro] mandou é um projeto eleitoral, ele acha que pode comprar o povo, ele acha que o povo é um rebanho, acha que o povo não pensa e acredita em mentira”, afirmou Lula.VÍDEOS: notícias de política