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Política

Por 2 eleitores, Borá (SP) volta a ser o menor colégio eleitoral do Brasil; veja a lista


A cidade paulista já tinha ocupado a posição em 2006. Segundo menor colégio é Araguainha (MT). Borá (SP) tem o menor colégio eleitoral do Brasil

Prefeitura de Borá/ Divulgação

A cidade de Borá (SP), no interior de São Paulo, é o menor colégio eleitoral do país, com 1.040 eleitores, apontam dados do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) deste ano. A diferença para o segundo lugar, Araguainha (MT), é de apenas 2 aptos a votar.

Em seguida estão Serra da Saudade (MG), Engenho Velho (RS) e Anhangüera (GO), com 1.107, 1.213 e 1.234 eleitores, respectivamente.

Borá já foi o menor colégio eleitoral do país em 2006. Voltou a ocupar a posição 16 anos depois.

De acordo com dados do TSE, 20 cidades brasileiras têm menos de 1,5 mil eleitores. Juntos, esses municípios têm uma população de 26.497 aptos a votar. O eleitorado total brasileiro, por sua vez, é de 156.454.011.

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Ranking dos menores colégios eleitorais

Borá (SP) — 1.040

Araguainha (MT) —1.042

Serra da Saudade (MG) — 1.107

Engenho Velho (RS) — 1.1213

Anhangüera (GO) — 1.234

Jardim Olinda (PR) — 1.237

Nova Castilho (SP) — 1.287

Cedro do Abaeté (MG) — 1.291

André da Rocha (RS) — 1.331

Pracinha (SP) — 1.360

Em Borá, clima é de 'tranquilidade'

Em Borá, o menor deles, o clima da cidade há três meses da eleição que já movimenta grandes debates em parte do Brasil, é de "tranquilidade", segundo moradores da cidade.

O sentimento geral dos boraenses que conversaram com o g1 é que o clima de paz deve continuar nos próximos meses. "Não, não [deve] mudar [a calmaria], porque aqui é muito tranquilo, ainda mais que é pra presidente, governador. Para prefeito é mais agitado", explica a funcionária pública Irene Fagundes.

“Eu acredito que vai ficar assim até o dia da eleição. Em 2018 foi tranquilo também”, comenta a vice-diretora da Escola Dr José de Sousa, Valdirene Marconato. Na eleição passada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu na cidade com 69% dos votos no segundo turno.

Alguns deles, no entanto, discordam e afirmam que a disputa eleitoral nacional pode respingar nos relacionamentos locais.

“Eu acho que não [vai ficar calmo], porque a eleição deste ano vai ser bem turbulenta, porque é uma briga que tá demais... Aqui mesmo, no Borá, tem gente que se vc comentar mal do Bolsonaro, parte pra cima; comentar mal do Lula, parte pra cima. Aqui eu acho que vai ser meio violento", afirma a vereadora Cecilia Macedo, eleita em 2016 pelo PT, mas agora filiada ao PTB, partido próximo ao presidente Bolsonaro.

Na mesma linha, Maira Pereira, funcionária da escola municipal Professor Juracy Toledo Barreiros, acredita que a eleição pode ter "alguns BOs", o que segundo ela é "natural".

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