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Na propaganda eleitoral, Lula fala do avanço da fome no paĂ­s, e Bolsonaro ressalta AuxĂ­lio Brasil de R$ 600

Por G1 em 27/08/2022 às 07:44:17
Primeiro programa de presidenciáveis no rádio foi ao ar neste sábado. Ciro Gomes (PDT) enfatizou suas propostas de renda mínima e Lei Antiganância; Simone Tebet (MDB) disse que 'é preciso fazer diferente'. Na estreia da propaganda eleitoral gratuita no rádio, neste sábado (27), o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, falou sobre o avanço da fome no país. O programa dele citou o litro do leite mais caro que a gasolina e disse que, nos governo do petista, o brasileiro podia fazer um "churrasquinho". Já o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, ressaltou a criação do Auxílio Brasil de R$ 600 e apontou os efeitos da pandemia de Covid na economia.

Também foram veiculadas propagandas dos candidatos Ciro Gomes (PDT); Simone Tebet (MDB); Soraya Thronicke (União); e Felipe d'Ávila (Novo)

Veja os principais pontos das propagandas dos candidatos:

Lula

Na abertura de seu programa, o ex-presidente Lula afirmou que sente prazer em conversar sobre o futuro do país. Alegria que, segundo ele, só não é maior em razão das pessoas que estão passando fome.

"Meus amigos, minhas amigas. Peço a Deus que ilumine esta nação e nos ajude a reconstruir o Brasil. É um grande prazer encontrar vocês aqui para conversar sobre o futuro do país. A alegria só não é completa porque, neste momento milhões não têm o que comer", disse Lula.

Bolsonaro

O programa de Bolsonaro usou trechos do discurso dele no lançamento oficial da candidatura, em evento no ginásio Maracanãzinho, no fim de julho.

No trecho, o presidente diz que substituiu o Bolsa Família pelo Auxílio Brasil e subiu o valor para R$ 600. Atualmente, a lei prevê esse valor só até dezembro, mas Bolsonaro afirma que vai estender para o ano que vem.

"Dentro da responsabilidade fiscal, extingui o Bolsa Família, que pagava em média R$ 190. Tinha mulheres ganhando R$ 80. Passaram a ganhar R$ 600. Conversei com o Paulo Guedes. Esse valor será mantido no ano que vem", afirmou Bolsonaro no discurso.
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