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G1 - Saúde

Dê de presente de Natal para você um propósito


Estudo da Universidade de Boston mostra que risco de morrer é menor em pessoas com um forte senso de comprometimento com objetivos Uma nova pesquisa, realizada pela faculdade de saúde pública da Boston University e publicada recentemente na revista científica “Preventive Medicine”, mostra que indivíduos com um alto senso de propósito apresentam risco menor de morte – por qualquer motivo – e que essa característica independe de gênero e etnia. Trata-se de um ótimo motivo para se dar de presente o envolvimento em alguma causa, não?

Avó e neta pré-adolescente: cuidar dos netos é atividade que protege contra a solidão

Icsilviu para Pixabay

Para o levantamento, Koichiro Shiba, professor assistente de epidemiologia da instituição, e seus colegas de Harvard utilizaram dados de um amplo estudo norte-americano com indivíduos acima dos 50 anos. Foram analisados 13 mil questionários nos quais as pessoas faziam uma autoavaliação sobre seu bem-estar e os pesquisadores examinaram o risco de mortalidade durante um período de oito anos. De acordo com o resultado dos cruzamentos, o menor risco de morte (15.2%) foi encontrado entre aqueles com maior comprometimento com um objetivo, enquanto, entre os que o menor engajamento, o índice subia para 36.5%.

“Embora as pessoas entendam que ter um propósito é um fator psicológico, seu impacto não pode ser explicado apenas pelos mecanismos que envolvem físico e mente. Temos que considerar também sua interação com as conexões sociais”, afirmou Shiba. Foi constatada uma maior prevalência de mulheres “protegidas” e uma das possíveis explicações seria o fato de elas serem mais atentas à própria saúde, como detalhou o pesquisador: “fatores como saúde física e mental, além do status socioeconômico, podem influenciar o senso de propósito, e as evidência mostram que os homens são menos propensos a buscar ajuda”.

Para reforçar como estar engajado faz bem, um time de especialistas do King´s College London comparou 28 estudos, com mais de 190 mil participantes de 21 países, concluindo que ser voluntário e cuidar dos netos são atividades que funcionam como um escudo de proteção contra a solidão. Samia Akhter-Khan, pesquisadora do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência da instituição, enfatizou: “a solidão leva as pessoas a se sentirem desconectadas das demais, com efeitos negativos para a saúde física e mental”. O trabalho foi publicado na revista “Aging and Mental Health”

G1

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