Banner 1 728x90

Jards Macalé 'ataca de Tom Jobim' e amplia parceria com Ronaldo Bastos em álbum com 12 músicas inéditas

Por G1 em 18/01/2023 às 15:34:14
Enquanto finaliza o disco com novas canções, o compositor conta detalhes das criações antigas ao participar do projeto 'Me cante sua história' com Natália Boere. ? “É uma música linda. Nessa, eu ataquei de Tom Jobim”, graceja Jards Macalé ao revelar para o colunista o encantamento com Grão de açúcar, primeira parceria do compositor carioca com a letrista Alice Coutinho. Grão de açúcar é uma das 12 músicas inéditas que compõem o repertório inteiramente autoral do álbum que Macalé finaliza para lançar em março, mês em que completará 80 anos.

Com a participação de Maria Bethânia em música que o artista prefere manter em sigilo para não macular a estratégia de lançamento do disco, orquestrada pela gravadora Biscoito Fino, o álbum amplia a parceria do artista com Ronaldo Bastos, aberta no ano passado com o samba-canção O amor vem da paz (2021), música apresentada em Síntese do lance (2021), álbum dividido por Macalé com João Donato.

“Há muito tempo que eu queria compor com Ronaldo Bastos”, revela Macalé, adiantando que assina duas músicas com o poeta e letrista fluminense no disco comemorativo dos 80 anos.

Outras duas músicas, A arte de não morrer – “É uma arte nesses tempos bicudos”, sublinha o artista a respeito do nome dessa composição – e Amor in natura, são títulos inéditos e recentes da parceria de Macalé com o poeta e letrista baiano José Carlos Capinan, aberta nos anos 1960.

Diretor artístico do disco, Romulo Fróes também é parceiro de Macalé em música do álbum, formatado em estúdio do Rio de Janeiro (RJ) com cordas arranjadas por Cristovão Bastos e sopros orquestrados por Antonio Neves.

A produção musical do álbum é dividida por Macalé com a banda-base do disco, formada pelos músicos Guilherme Held (guitarra), Pedro Dantas (baixo), Rodrigo Campos (violão, cavaquinho e percussão) e Thomas Harres (bateria).

A intenção de Macalé é inserir entre as 12 inéditas a gravação de Amo tanto (Jards Macalé, 1966) feita pela cantora Nara Leão (1942 – 1989) há 57 anos para o álbum Nara pede passagem (1966). Além de Nara, Amo tanto foi gravada somente pelo próprio Macalé em registro feito para o álbum Amor, ordem & progresso (2003).

Jards Macalé e Natália Boere no palco do Teatro Prudential, no Rio de Janeiro, na edição mais recente do projeto 'Me cante sua história'

Pedro Ivo Oliveira / Divulgação Teatro Prudential

? Enquanto finaliza o álbum em que aponta para o futuro, à beira dos 80 anos, Jards Macalé voltou ao passado ao participar na noite de ontem, 17 de janeiro, de edição de Me cante sua história no Teatro Prudential, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Criado pela cantora, compositora e jornalista Natália Boere em 2020, inicialmente como lives, o projeto Me cante sua história propicia apresentações de caráter intimista em que o artista enfocado revela histórias por trás da criação das canções.

Munido da voz e do violão, Macalé cantou e, em bate-papo conduzido por Natália Boere, contou para a plateia detalhes da gênese de músicas compostas com parceiros como José Carlos Capinan e Waly Salomão (1943 – 2003).

Fonte: G1

Comunicar erro

Comentários