Foto: G1 - Globo
A operação Bomba Baixa identificou que entre os alvos estão administradores de postos de gasolina da rede GTB, que adulteravam combustíveis com metanol, substância altamente tóxica e proibida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A denúncia foi oferecida à 20ª Vara Criminal da Capital contra nove pessoas por associação criminosa, corrupção ativa e passiva, e crimes contra as relações de consumo, ordem econômica, saúde pública e fraude metrológica, que é a instalação de dispositivos eletrônicos nas bombas para entregar volume menor do que o registrado. Segundo a investigação, o grupo adquiria combustíveis sem nota fiscal, corrompia agentes públicos para evitar autuações e manipulava os lacres das bombas para burlar as fiscalizações.
Entre 2017 e 2023, o grupo criminoso expandiu a rede para 60 postos de combustíveis. A investigação apontou que o capital social da GTB Brasil saltou de R$ 100 mil para R$ 3,9 milhões em apenas seis anos, o que demonstra o lucro por meio das práticas ilegais.
De acordo com os promotores de Justiça, o metanol era misturado ao etanol e à gasolina para reduzir custos, colocando em risco a saúde e a segurança dos consumidores.
A substância é extremamente perigosa. Sua inalação ou contato prolongado pode causar cegueira, danos neurológicos e até a morte. Além disso, o metanol é altamente inflamável e sua combustão provoca uma chama invisível, dificultando o controle de incêndios.
Segundo o MPRJ, os principais postos de combustíveis citados na investigação são:
Fonte: Agência Brasil - Geral