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Não há comparação entre Lula e Dilma, diz Rodrigo Maia sobre risco de Lira ser "novo Eduardo Cunha"

O ex-deputado falou ao Estúdio i nesta segunda-feira (5) sobre a relação entre seu sucessor na presidência da Câmara e o Executivo Federal.

Por G1 em 05/06/2023 às 17:04:18
O ex-deputado falou ao Estúdio i nesta segunda-feira (5) sobre a relação entre seu sucessor na presidência da Câmara e o Executivo Federal. Atualmente, Maia é presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF). 'Não vejo como um presidente da Câmara ter condições de derrubar um presidente da República', diz Rodrigo Maia sobre relação de Lula e Lira

Para o ex-deputado federal Rodrigo Maia, não há paralelos entre a tensão atual entre o governo federal e o presidente da Câmara e àquela que levou ao impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. "Eu não consigo comparar o presidente Lula com a presidente Dilma. Não tem comparação. O presidente Lula é, de fato, o político com mais força de toda a história brasileira", disse Maia em entrevista ao Estúdio i nesta segunda-feira (5).

Como o blog publicou, fontes próximas a Lula afirmam que o presidente vai tomar a frente da articulação política para tentar evitar crise semelhante àquela ocorrida com Eduardo Cunha, presidente da Câmara que deu andamento ao processo de impedimento de Dilma Rousseff.

Atualmente à frente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Maia disse que tem contato frequente com Arthur Lira (PP-AL), e que acredita que seu sucessor na presidência da Câmara dos Deputados está "muito mais focado na pauta da reforma tributária do que nos conflitos [com o governo federal]".

"Agora, o governo não tem maioria na Câmara, essa é que é a verdade, e isso vai sempre atrapalhar o ritmo de trabalho do presidente da Câmara nas pautas e na relação com o Poder Executivo", avaliou.

Para ele, é contraproducente que ministros e parlamentares governistas tratem o Congresso como algo que "atrapalha" o governo eleito. "Tentar sempre transferir responsabilidades para o parlamento só estressa e não ajuda a avançar nas pautas fundamentais, como a reforma tributária", disse.
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