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Com receio de surpresas, governo negocia aprovação de novos diretores do BC no Senado

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já começou a se articular politicamente no Senado para garantir a aprovação dos economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira como novos diretores do Banco Central.

Por G1 em 31/10/2023 às 12:16:44
Foto: Reprodução internet

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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já começou a se articular politicamente no Senado para garantir a aprovação dos economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira como novos diretores do Banco Central.

A intenção é de evitar surpresas na sabatina e até uma eventual rejeição dos indicados em plenário. Segundo interlocutores do governo, a negociação começou antes mesmo dos nomes terem sido anunciados nesta segunda-feira (30) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além da articulação de governo, a equipe econômica também entrou no processo de convencimento dos senadores.

Na última semana, o governo foi surpreendido pela rejeição do nome do defensor público Igor Roque para chefiar a Defensoria-Pública da União (DPU). Lula chegou a dizer que "possivelmente" teve culpa por não ter participado da articulação dessa votação.

Haddad indica mais 2 nomes para a diretoria do Banco Central

Os dois novos indicados para assumir diretorias no BC foram anunciados nesta terça, mas os nomes ainda precisam ser confirmados pelo Senado:

Paulo Pichetti está sendo indicado para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos;

Rodrigo Teixeira foi indicado para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.

O rito prevê que os nomes sejam aprovados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde eles também passam por sabatina, e depois em plenário.

Quando as indicações forem confirmadas, o governo Lula terá indicado quatro dos oito diretores do BC – que, entre outras atribuições, definem a taxa básica de juros do país e a política monetária.
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