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Política

Após PEC, ministros do STF veem governo omisso, cobram líder e discutem reação

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Corte vê voto de Jaques Wagner decisivo para PEC e, agora, busca Lira para frear proposta. Senador Jaques Wagner, do PT, conversa com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Jefferson Rudy/Agência Senado

A votação da PEC que limita poderes do supremo aprovada ontem pelo Senado caiu como uma bomba no STF.

Ministros da corte ouvidos pelo blog avaliam que a omissão do governo Lula foi decisiva para o placar - apertado, mas suficiente - para aprovar a proposta e cobraram o líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner.

Segundo o blog apurou, Wagner ouviu de ministros do STF que seu voto é de uma gravidade, pois, além do simbolismo pela função que ocupa, consolida "uma vitória para o bolsonarismo".

Além disso, foi lembrado a Wagner - segundo relatos obtidos pelo blog - que o governo Lula só voltou ao poder após decisões do STF.

Ministros, agora, discutem reação à aprovação - além de contar com a possibilidade de Arthur Lira não dar andamento ao projeto na Câmara.

Uma das discussões na mesa do STF é um mandado de segurança que pode travar esse tipo de decisão que interfira na separação de poderes.

Ministros ouvidos pelo blog não são contra discutir o mérito da proposta, mas, sim, o momento da aprovação em meio a flertes com golpismo que veem na corte sua principal ameaça.

Por isso, consideram fatal o que chamam de "indiferença" do governo Lula ao não trabalhar para derrotar a proposta.

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