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Na presidĂȘncia do G20, Brasil criarĂĄ forças-tarefa para debater clima e combate à fome

Brasil assume comando no próximo dia 1Âș e encerra mandato com cúpula do G20 no Rio em novembro de 2024.

Por G1 em 23/11/2023 às 10:24:24
Foto: Reprodução internet

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Brasil assume comando no próximo dia 1Âș e encerra mandato com cúpula do G20 no Rio em novembro de 2024. Em reunião, Lula cobrou que ministros trabalhem 'o dobro' no período. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (23), em reunião com ministros e representantes de poderes no Palácio do Planalto, que o Brasil vai propor forças-tarefa no âmbito do G20 para debater o combate à fome e às mudanças climáticas.

"Nós estamos criando duas força-tarefa. Uma contra a fome e a desigualdade, e outra contra a mudança do clima. E vamos lançar também uma iniciativa para a bioeconomia", listou Lula no encontro – o último da "fase preparatória" para a presidência brasileira do G20.

O Brasil assume o comando do G20 no próximo dia 1Âș e ficará 12 meses no posto. O G20 reúne representantes de 19 países, da União Europeia e da União Africana.

Esta será a primeira vez do Brasil na presidência do G20 desde que o grupo passou a envolver os chefes de Estado e governo. Em 2008, quando o Brasil esteve no posto, o G20 ainda atuava apenas em nível ministerial.

Segundo material divulgado pelo governo, ao longo dos próximos meses, o Brasil ficará responsável por organizar reuniões temáticas e setoriais entre os países do grupo. O material será reunido e debatido na 19Âș Cúpula do G20, marcada para 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

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"Não é mais humanamente explicável em um mundo tão rico, com tanto dinheiro atravessando os atlânticos, a gente ter tanta gente ainda passando fome", defendeu Lula.

"Um outro assunto que a gente vai discutir com muita força é a questão climática, a questão da transição energética. Essa transição energética se apresenta para o Brasil como a oportunidade que nós não tivemos no século 20, de termos no século 21 a possibilidade de mostrarmos ao mundo que, para quem quiser utilizar a energia verde para produzir aquilo que é necessário a humanidade, o Brasil é o porto seguro. Para que as pessoas possam vir aqui fazer os seus investimentos e fazer com que esse país se transforme em um país definitivamente desenvolvido", continuou.
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