Cappelli: "Estamos provando que menos armas é menos letalidade"
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Ministro da Justiça em Exercício fala ao blog e vê queda em registros de artefato como parte de política que reduziu atentados e feminicídios Empresas de manutenção e venda de armas e munições, na Paraíba
Exército/Divulgação
A queda de quase 82% no registro de novas armas no Brasil em 2023, numa comparação com os números de 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro, foi comemorada no Ministério da Justiça de Lula.
O ministro em exercício, Ricardo Cappelli, afirmou ao blog que a redução é parte de uma política de segurança pública mais ampla, que reduziu, por exemplo, o número de feminicídios. O resultado disso, afirma Capelli, é a queda da letalidade.
"A queda no número de novos registros de armas deve ser lida como parte da política nacional de segurança pública que reduziu o número de homicídios, o número de feminicídios, o número de latrocínios, o número de roubo de carros e de cargas. Estamos provando que menos armas é menos letalidade, menos violência."
Ricardo Capelli
Tom Costa/Ministério da Justiça
O ministro em exercício afirma ainda que o que ele chama de "fim do liberou geral", com novas regras adotadas pelo presidente Lula, é parte importante desse resultado. "O decreto do presidente Lula que acabou com o "liberou geral" armamentista no dia primeiro de janeiro de 2023 é parte fundamental desta política".
Houve queda no número de novos registros de armas de fogo no Brasil.
GloboNews/Reprodução