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Fuga foi filmada e presídio tem imagens dos dois presos que fugiram cortando alambrados, diz corregedor

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Por G1 em 15/02/2024 às 18:03:36
Ao GloboNews Mais, Walter Nunes disse que as imagens estão sendo analisadas pela investigação. Presos usaram ferramentas de uma obra para conseguir escapar. Os dos dois presos que escaparam do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN), foi filmada e há imagens deles cortando alambrados, segundo o corregedor do presídio, Walter Nunes.

Em entrevista ao GloboNews Mais, Nunes disse que "o problema é que os presos saíram da cela e saíram andando por dentro da unidade prisional sem que tivessem sido detectado pelas câmeras. Mas não é que não foram detectados pela câmeras. Temos imagens, já se sabe que tem imagens. Mas não foi identificado que ali estava uma pessoa saindo da unidade prisional."

As imagens, de acordo com Nunes, estão sendo analisadas na investigação sobre a fuga. "Para escapar depois de sair da cela, eles tiveram que andar dentro do presídio e passar por dois alambrados que eles tiveram que cortar, que foi o que aconteceu".

Contudo, parte das câmeras de segurança não estavam funcionando no momento da fuga.

Segundo as primeiras informações levantadas, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento escaparam na madrugada de quarta-feira (14). Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar - preso na mesma unidade - e foram transferidos para o presídio federal de Mossoró após se envolverem em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco (AC).

Esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima.

Segundo Nunes, os dois usaram ferramentas encontradas em uma "obra de aperfeiçoamento em relação às áreas de comodidade para melhor funcionamento do sistema", não era estrutural ou de necessidade de reforço do teto da cela. A hipótese é que os dois usaram esses utensílios para fazer um buraco e arrancar uma estrutura metálica de alumínio e cabos de energia ligados à iluminação da cela, por onde os dois devem ter escapado.

"Naturalmente, em uma unidade prisional de segurança máxima, depois de ter terminado expediente da obra, esses utensílios não poderiam ficar disponíveis no local. Esse é um problema de protocolo, não é possível permitir acesso dessa natureza."

O corregedor explica que o sistema de monitoramento dos presos no presídio federal é duplo. "Há um monitoramento interno e externo, e essas câmeras passam imagem para Brasília para esse monitoramento. Está sendo feita a pericia para identificar quais dessas câmeras não teriam funcionado.

Mapa da Penitenciária Federal de Mossoró.

Arte g1
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