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Lula recebe diretora-geral do FMI em reunião no Planalto

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Por G1 em 04/03/2024 às 10:41:22
Kristalina Georgieva elogiou recentemente a reforma tributária e a atuação do BC no controle da inflação. FMI prevê crescimento de 1,7% para o Brasil em 2024. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe nesta segunda-feira (4), no Palácio do Planalto, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

Também participam do encontro o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ex-presidente Dilma Rousseff – que atualmente comanda o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics.

Nascida em Sofia, na Bulgária, Georgieva é doutora em economia, foi diretora-executiva do Banco Mundial e vice-presidente de orçamento da comissão da União Europeia.

Georgieva veio ao Brasil para participar do encontro de ministros de economia dos países do G20, realizado na semana passada em São Paulo. O Brasil está na presidência rotativa do grupo que reúne as 19 economias mais desenvolvidas, além de União Europeia e União Africana.

Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), em entrevista ao Mais, da GloboNews

GloboNews

Georgieva elogiou reforma e BC

Em entrevista à GloboNews na semana passada, Georgieva elogiou a reforma tributária aprovada pelo governo no Congresso Nacional em 2023 e a atuação do Banco Central do Brasil no controle da inflação por meio da taxa de juros.

Para a economista búlgara, o BC, que no Brasil é autônomo, teve uma "ação decisiva" contra a inflação, o que "ajudou o Brasil a estar à frente da curva, ao ver a inflação cair mais rapidamente".

Em 31 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano —permanecendo no menor nível desde março de 2022.

Diretora-geral do FMI elogia reforma tributária e diz que Brasil teve ação decisiva contra

O que é o FMI?

O FMI é uma organização internacional com 190 países-membros que incentiva a adoção de políticas de estabilidade financeira.

O fundo faz projeções sobre a economia global e de seus países membros. Para o Brasil, o FMI projeta crescimento de 1,7% em 2024, abaixo da previsão de 2,2% feita por Haddad.

No início de 2023, o fundo previu crescimento de 0,9%, porém o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no passado subiu 2,9%. Lula costuma citar diferença entre previsão e resultado ao defender sua política econômica.

Fonte: G1

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