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'Precisamos apurar se violou alguma proibição', diz diretor da PF sobre estadia de Bolsonaro em embaixada

'Precisamos apurar se violou alguma proibição', diz diretor da PF sobre estadia de Bolsonaro em embaixadaO diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse nesta segunda-feira (25) que vai analisar se o ex-presidente Jair Bolsonaro violou alguma proibição imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao se hospedar por dois dias na embaixada da Hungria, em Brasília, logo após ter o passaporte apreendido (leia mais abaixo).

Por G1 em 25/03/2024 às 23:49:31
Foto: Reprodução internet

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'Precisamos apurar se violou alguma proibição', diz diretor da PF sobre estadia de Bolsonaro em embaixada

O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse nesta segunda-feira (25) que vai analisar se o ex-presidente Jair Bolsonaro violou alguma proibição imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao se hospedar por dois dias na embaixada da Hungria, em Brasília, logo após ter o passaporte apreendido (leia mais abaixo).

"No bojo do inquérito do golpe, precisamos apurar o ocorrido, para verificar se violou alguma proibição imposta pelo STF", disse Rodrigues.

As informações sobre a hospedagem de Bolsonaro na embaixada foram publicadas pelo jornal "The New York Times" nesta segunda-feira (25).

A estadia ocorreu entre os dias 12 e 14 de fevereiro — no dia 8 daquele mês, Bolsonaro havia sido alvo de uma operação da Polícia Federal sobre a suposta tentativa de golpe de estado.

Na operação, policiais federais apreenderam o passaporte do ex-presidente no escritório do Partido Liberal. (PL).

Em regra, o ex-presidente não poderia ser preso em uma embaixada estrangeira que o recepcionasse, uma vez que esses endereços estão legalmente fora da área de atuação das autoridades locais.

Bolsonaro permaneceu dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, diz NYT

A divulgação do ocorrido fez com que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) chamasse o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para conversas.

Halmai se reuniu com a titular da Secretaria de Europa e América do Norte, Maria Luisa Escorel. O Palácio do Planalto também foi comunicado sobre a reunião.

Na diplomacia, o simbolismo de chamar um embaixador para conversas depende do contexto. No caso da Hungria, o Brasil queria a prestação de informações claras e detalhadas sobre a ida de Bolsonaro à embaixada.

Como, por decisão do governo, não foi nem o presidente Lula que chamou o embaixador nem o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o peso diplomático é menor.

Em nota, a defesa de Bolsonaro confirma que o ex-presidente ficou dois dias hospedado na embaixada, "a convite".

No comunicado divulgado à imprensa, os advogados do ex-presidente disseram que ele "passou dois dias hospedado na embaixada da Hungria em Brasília para manter contatos com autoridades do país amigo" e que, no período, o ex-presidente "conversou com diversas autoridades húngaras "atualizando os cenários políticos das duas nações".

Fonte: G1

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