Segundo a rede, usuários bloqueados recorreram à funcionalidade que permite realização de lives para interagir com outros perfis. X afirma que bloqueou ferramenta Spaces no país. Defensoria Pública da União pede que Justiça obrigue rede social X a pagar R$ 1 bilhão de indenizaçãoNoah Berger/APA defesa do X (antigo Twitter) afirmou que investigados pelo Supremo Tribunal Federal buscaram "contornar" restrições impostas usando funcionalidades da plataforma, como a ferramenta que permite a realização de transmissões em áudio ao vivo.Em manifestação enviada ao STF nesta sexta-feira (26), a plataforma informou também que determinou o bloqueio da ferramenta Spaces para os usuários brasileiros, a fim de garantir a proibição determinada pela Corte.O envio das explicações do X ao Supremo ocorre após a Polícia Federal afirmar que a plataforma tem mantido bloqueios de contas, mas permitido o uso do recurso para realização de lives, o que possibilita a interação dos perfis suspensos com outros usuários. A PF apontou ainda que houve uma reorganização da suposta milicia digital investigada pelo Supremo para atuar de forma internacional e tentar escapar da Justiça brasileira, sendo que "as postagens realizadas fora do país, incitando seus seguidores e atacando os poderes constituídos (STF, TSE e Senado) demonstram que os investigados nunca cessaram suas condutas criminosas".Segundo o X, o relatório da PF tratou de casos pontuais e revela que os investigados atuam para driblar a ordem judicial. "Casos absolutamente excepcionais em que usuários que tiveram suas contas bloqueadas, procuraram utilizar funcionalidades da plataforma X para contornar as restrições impostas. A utilização de Spaces por intermédio de terceiros é um reflexo claro da adaptabilidade e persistência dos usuários investigados em desafiar as medidas de segurança aplicadas pelas Operadoras do X", afirma a plataforma.Primeiro-ministro da Austrália diz que Musk é arrogante em discussão sobre imagem publicada no XOs advogados da rede social afirmaram também que "as Operadoras do X, tão logo cientes do uso articulado da funcionalidade Spaces pelos usuários investigados, agiram prontamente para bloquear a possibilidade de seu acesso". "Além disso, conforme informações obtidas junto às Operadoras do X, foi implementado o bloqueio da funcionalidade "Spaces" para usuários brasileiros quando os usuários bloqueados estiverem falando", conclui a defesa da plataforma.