Senado aprova projeto de depreciação acelerada de máquinas e equipamentos para modernização da indústria
Proposta segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Proposta segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Adoção do mecanismo tem o objetivo de facilitar — a partir da renúncia fiscal por parte do governo — compra de novos equipamentos pelas fábricas brasileiras. O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (30) um projeto de lei que permite que empresas façam a depreciação acelerada de máquinas, equipamentos e aparelhos.
Contabilmente, a depreciação é uma despesa não financeira e a aceleração dela faz com que o resultado financeiro seja reduzido e, com isso, as empresas paguem menos impostos.
As deduções serão no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e na Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), com uma renúncia fiscal limitada a até R$ 1,7 bilhão.
A proposta segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Copant discute inovações na indústria e a relação entre tecnologia e sustentabilidade
O projeto da depreciação acelerada pretende estimular a modernização da indústria nacional, com a compra de novos equipamentos pelas fábricas a partir da renúncia fiscal por parte do governo.
A proposta foi aprovada em meados de março na Câmara dos Deputados e, de acordo com o texto, a indústria poderá utilizar da depreciação para os bens que foram adquiridos até 31 de dezembro de 2025.
Entretanto, apesar da aprovação, o Senado fez uma alteração na qual o projeto só passa a valer após o governo federal apresentar um decreto regulamentando as alíquotas de depreciação para cada um dos itens.
O governo ainda vai definir quais atividades econômicas serão beneficiadas pela possibilidade de depreciação acelerada, desde que obedecendo "critérios de impacto no desenvolvimento econômico, industrial e social do País e a insuficiência de benefícios fiscais ou incentivos específicos ao setor".