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Política

Lei Joca: Câmara aprova projeto que obriga aéreas a oferecer serviço de rastreamento de pets

Proposta também obriga presença de veterinários em aeroportos e acaba com transporte em compartimentos de carga.


Foto: G1 - Globo
Proposta também obriga presença de veterinários em aeroportos e acaba com transporte em compartimentos de carga. Cão Joca morreu após ser levado para destino errado. Texto vai ao Senado. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8), em votação simbólica, um projeto que obriga companhias aéreas que transportam animais de estimação a oferecer serviço de rastreamento de cães e gatos em viagens. O texto vai ao Senado.

A proposta, protocolada em 2022, surgiu na esteira do sumiço da cachorra Pandora, que se perdeu em uma conexão no aeroporto de Guarulhos. Ela foi encontrada com vida e entregue ao seu dono.

O texto ganhou força neste ano após a morte do cachorro Joca durante um voo, após ter sido transportado para o destino errado.

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"O Joca, que com tratamento tal qual de bagagem, de mala, viajou por horas e horas até ser esquecido e morto. Será que algum de nós aqui, aguentaríamos viajar como bagagem, sem água, comida e a mercê do frio e do calor?", questionou o relator, deputado Fred Costa (PRD-MG)

O texto diz que o rastreamento deverá ser realizado durante todo o trajeto da viagem, até o momento da entrega ao tutor. O dono também poderá rastrear o seu pet se quiser.

A obrigatoriedade do monitoramento, no entanto, será imposta apenas às companhias que ofertarem o transporte dos animais de estimação. As aéreas poderão se recusar a transportar os pets em caso de risco à saúde do animal, de segurança e de restrições operacionais.

"Não podemos admitir falhas operacionais que comprometam a segurança de passageiros, incluindo os animais domésticos", destacou o deputado.

Transporte na cabine

Atualmente, já é permitido o transporte de animais de estimação nas cabines da aeronave. O projeto torna isso obrigatório, acabando com as viagens em compartimentos de carga.

Outra obrigatoriedade imposta pelo projeto é a de que aeroportos com operação anual superior a 600 mil passageiros deverão ter médico veterinário para acompanhar todos os procedimentos relacionados ao embarque, acomodação e desembarque dos animais.

"Pet não pode ser tratado como objeto. Tem que ser tratado de maneira digna e segura. Esse projeto demonstra sensibilidade do parlamento e evolução da sociedade", afirmou o deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), um dos autores do texto.

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