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Petrobras retira cinco refinarias de petróleo do plano de privatização

Estatal revisou acordo com o Cade; versão do governo Bolsonaro previa venda de oito refinarias, mas só três foram negociadas.

Por G1 em 22/05/2024 às 15:37:25
Foto: G1 - Globo.com

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Estatal revisou acordo com o Cade; versão do governo Bolsonaro previa venda de oito refinarias, mas só três foram negociadas. Mudança atinge refinarias em CE, MG, PE, PR e RS. A Petrobras informou nesta quarta-feira (22) que retirou cinco refinarias de petróleo do seu plano de venda de ativos. As unidades estão localizadas nos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará.

As refinarias que deixarão de ser privatizadas são:

Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), no Paraná;

Refap (Refinaria Alberto Pasqualini), no Rio Grande do Sul;

Regap (Refinaria Gabriel Passos), em Minas Gerais;

Rnest (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco;

Lubnor (Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste), no Ceará.

A medida foi tomada depois de a estatal celebrar um novo acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), revisando obrigações assumidas em 2019, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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As obrigações incluiam a venda de oito refinarias de petróleo, como uma forma de estimular a competição no setor, uma vez que a Petrobras detém a maior parte da produção de gasolina e diesel do país.

No entanto, embora a companhia tenha conseguido vender três unidades, não obteve sucesso na negociação das demais.

Além disso, com a mudança de governo para o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o direcionamento estratégico da Petrobras mudou. Foi nesse contexto que a estatal iniciou a negociação com o Cade para rever os termos do acordo.

Segundo a Petrobras, o novo acordo estabelece o compartilhamento de dados pela estatal para que o Cade consiga verificar os preços praticados no mercado de refino e na venda de petróleo cru.

Os novos termos também incluem:

divulgação de diretrizes gerais para a entrega de petróleo cru a refinarias independentes;

oferta de contrato padrão para entrega de petróleo por navios a refinarias independentes;

prazo de vigência de três anos, prorrogáveis pelo mesmo período.

Fonte: G1

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