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Política

Celac se reúne nesta quinta e prepara declaração condenando tentativa de golpe na Bolívia

Países-membros da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos vão debater tentativa de ruptura da democracia boliviana desta quarta.


Foto: G1 - Globo
Países-membros da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos vão debater tentativa de ruptura da democracia boliviana desta quarta. Reunião ocorrerá de forma virtual. Um dia depois da tentativa de golpe militar na Bolívia, chefes de Estado e representantes diplomáticos dos países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) vão se reunir virtualmente na tarde desta quinta-feira (27) para discutir a tentativa de ruptura democrática boliviana.

A realização da reunião foi articulada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em ligação ainda nesta quarta-feira (26), logo após a tensão na Bolívia, para Xiomara Castro, presidente de Honduras, que preside de forma rotatória a CELAC.

A videoconferência acontecerá à tarde em razão do fuso horário hondurenho e da maior parte dos países da costa do Oceano Pacífico.

O encontro terá falas de líderes dos países. Apesar de ter proposto a reunião, o presidente Lula pode não participar, por conta de compromissos que terá em Minas Gerais.

É esperada a participação do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira. A expectativa é de que, ao final da reunião, a Celac emita um comunicado conjunto, condenando o movimento antidemocrático na Bolívia.

Diplomatas brasileiros confiam na pressão de países como ênfase ao "não golpe". Fontes ouvidas pela Globo acreditam que um recado uniforme de blocos é fundamental para interromper uma onda de ameaça à democracia. O Brasil também espera que outros recados venham de outros organismos, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), que realiza, neste momento, a sua 54a assembleia geral, no Paraguai. Lá, o Brasil está sendo representado pela Secretária-Geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha. A exemplo de outros organismos, a OEA tem uma carta de defesa democrática, de 2001, que deve ser reiterada no encontro.

"Toda a nossa arquitetura de integração regional parte da premissa de que somos democráticos", reforçou um diplomata.

Até o momento, a visita de Estado que Lula fará à Bolívia, no dia 9 de julho está mantida. Lula terá uma reunião bilateral, na ocasião, com o presidente Luis Arce.

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