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Vitória dos trabalhistas no Reino Unido é vista pelo governo Lula como 'boa notícia' para os países democráticos

Depois de várias notícias negativas vindas de eleições mundo afora, como Itália, França, Argentina e Parlamento Europeu, a vitória dos trabalhistas no Reino Unido é vista pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como uma boa notícia para os países democráticos e de centro-esquerda.

Por G1 em 05/07/2024 às 10:55:47
Foto: G1 - Globo

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Depois de várias notícias negativas vindas de eleições mundo afora, como Itália, França, Argentina e Parlamento Europeu, a vitória dos trabalhistas no Reino Unido é vista pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como uma boa notícia para os países democráticos e de centro-esquerda. E pode começar a equilibrar o jogo mundial, ajudando no combate à extrema-direita na eleição de 2026.

Segundo conselheiros de Lula, a esperança é que, além da onda de sucessos da extrema-direita em alguns países, há também um avanço de partidos de centro e centro-esquerda não só no Reino Unido mas também em Portugal, Espanha e países nórdicos. A eleição mais importante nesse enfrentamento será a dos Estados Unidos, com Donald Trump, expoente da direita, tentando voltar à presidência americana.

Os trabalhistas, partido de centro-esquerda que migrou um pouco mais para o centro pelas mãos do futuro novo primeiro-ministro, Keir Starmer, têm posições mais afinadas com a centro-esquerda brasileira. O clima fica melhor entre os dois países e será um reforço à aliança mundial para se contrapor ao avanço da extrema-direita no mundo.

Keir Starmer discursa no Reino Unido

Na América do Sul, Lula enfrenta a disputa política na região com o presidente da Argentina, Javier Milei, aliado de Jair Bolsonaro. Neste sábado (6), Milei estará em Santa Catarina, participando de encontro de políticos de direita no Brasil. Lá, pode se encontrar com Bolsonaro.

Enquanto isso, Milei avisou que não participará da reunião do Mercosul no Paraguai e mandou sua chanceler no seu lugar. Uma decisão criticada pela diplomacia brasileira, por sinalizar uma falta de comprometimento com o bloco, que busca fechar um acordo com a União Europeia, que vai beneficiar a Argentina.
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