Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Política

Com proximidade de eleições municipais, melhora na aprovação de Lula dá 'fôlego' ao governo

A leve melhora na aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontada pela Pesquisa Quaest desta quarta-feira (10) dá um pouco mais de fôlego ao governo com a proximidade das eleições municipais.


Foto: YouTube
A leve melhora na aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontada pela Pesquisa Quaest desta quarta-feira (10) dá um pouco mais de fôlego ao governo com a proximidade das eleições municipais. Essa é a leitura do Palácio do Planalto, que reagiu ao resultado com discreta comemoração.

Os números de julho da Quaest mostram que o trabalho de Lula é aprovado por 54% dos eleitores. Em maio, esse índice foi de 50%. A rejeição, por sua vez, passou de 47% em maio para 43%.

O Planalto avalia que embora a não seja uma mudança grande, trata-se de uma tendência clara de interrupção de queda. O grande temor do governo era que Lula continuasse caindo nas pesquisas, o que enfraqueceria, inclusive, o papel do presidente como cabo eleitoral na corrida municipal de outubro — o que acabou descartado.

Quaest: 54% aprovam trabalho do presidente Lula; 43% desaprovam

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 120 municípios entre os dias 5 e 8 de julho.

Segundo o diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, Felipe Nunes, há dois fatores que se somam para esse resultado:

Lula estar mais presente na imprensa, contra os juros, contra o Banco Central, e em defesa da população mais pobre — 66% das pessoas ouvidas na pesquisa concordam com as críticas de Lula ao BC; e

uma melhora na percepção da economia entre quem tem renda de até dois salários mínimos — dentro desse grupo, a aprovação subiu de 62%, em maio, para 69%, em julho.

A percepção do governo é similar. Para o Planalto, os resultados são reflexo da retomada de pautas populares, como a defesa da queda da taxa de juros e, na reforma tributária, a defesa na isenção do imposto para carnes — o que tem boa aceitação por parte da população.

Houve uma mudança de discurso por parte de Lula, que, durante agendas pelo Brasil nos últimos meses, reforçou as críticas ao Banco Central em entrevistas e eventos públicos. Mas, em determinado momento, esse discurso chegou ao limite e trouxe reflexos negativos, uma vez que a população começou a ficar preocupada com a inflação, após sucessivas altas no dólar.

Portanto, o que se vê é uma mudança no debate e o presidente pautando os assuntos quase que diariamente, o que antes ele ficava refém.

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!