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ANÁLISE: Lula melhora desempenho com eleitorado, mas ainda tem dificuldade de dialogar com quem não votou nele, aponta diretor da Quaest

Pesquisa divulgada nesta quarta (10) aponta que a aprovação de Lula foi de 50% para 54% e voltou a se descolar da reprovação, que foi de 47% para 43%.

Por G1 em 10/07/2024 às 15:55:28
Foto: G1 - Globo

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Pesquisa divulgada nesta quarta (10) aponta que a aprovação de Lula foi de 50% para 54% e voltou a se descolar da reprovação, que foi de 47% para 43%. 'Houve um descolamento da aprovação em relação à desaprovação', afirma Felipe Nunes sobre pesquisa Quaest

O desempenho do governo Lula melhorou dentro do seu eleitorado, mas o presidente ainda tem dificuldade de dialogar com quem não votou nele em 2022, analisa o diretor da Quaest, Felipe Nunes.

Nesta quarta-feira (10), a Quaest divulgou uma pesquisa que mostra a avaliação dos brasileiros sobre o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sobre o seu governo.

O trabalho do presidente Lula é aprovado por 54% , enquanto 43% dos entrevistados reprovam. O resultado indica que a aprovação voltou a se descolar da reprovação e, agora, é 11 pontos maior. Em maio, os percentuais eram de 50% e 47%, respectivamente, o que indicava empate técnico entre os dois indicadores. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

Nesse cenário de grande polarização nacional que a gente vivencia, observar essa variação positiva nesses grupos que são mais próximos ao governo revela que, mesmo que não tenha sido essa a estratégia, o que o governo tem conseguido até aqui é melhorar o seu desempenho dentro do eleitorado, que é mais típico dele. Ainda tem dificuldade de dialogar com o eleitorado que ou não votou, ou preferiu outra opção política em 2022

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 120 municípios entre os dias 5 e 8 de julho. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos. O intervalo de confiança é de 95%.

Nunes observa que a melhora no desempenho de Lula não se deu de maneira generalizada em todos os segmentos da população.

"Quando a gente abre esse dado com um pouco mais de cuidado, a gente percebe que essa melhora aconteceu entre as mulheres, entre a população que a gente chama de adulta, entre 35 e 59 anos, e especialmente aconteceu entre os mais pobres. Ou seja, foi no público de baixa renda, que já é um público que vota mais nos governos do PT", disse Nunes.

Veja os dados gerais e os recortes por renda, idade e gênero:
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