Banner 1 728x90

Investigado usava 'grupo dos malucos' para difundir informações falsas sobre ministro do STF, diz PF

De acordo com a PF, servidores em exercício da Abin controlavam perfis e grupos utilizados para difundir "desinformação para atacar adversários e instituições".

Por G1 em 11/07/2024 às 12:59:29
Foto: BBC

Foto: BBC

De acordo com a PF, servidores em exercício da Abin controlavam perfis e grupos utilizados para difundir "desinformação para atacar adversários e instituições". 'Abin paralela': Investigações apontam que delegado usava grupo para compartilhar informações falsas

A investigação da Polícia Federal sobre o uso de ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar autoridades e desafetos políticos no governo Jair Bolsonaro aponta que um dos investigados criou um grupo denominado "grupo dos malucos" para difundir informações falsas ligadas a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus familiares.

A Polícia Federal diz que foram interceptados diversos diálogos entre o policial federal Marcelo Araújo Bormevet e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues indicando possíveis ações clandestinas contra os ministros do STF Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, "com o escopo de questionar a credibilidade do sistema eleitoral", diz a decisão.

"A difusão de informações falsas diretamente vinculadas a Ministro da Suprema Corte e seus familiares era intencionalmente difundida no grupo nominado pelo próprio APF (agente da Polícia Federal) Bormevet como "grupo dos malucos" destacando a plena ciência dos interlocutores da desarrazoada desinformação produzida", diz o documento.

De acordo com a PF, servidores em exercício da Abin controlavam perfis e grupos utilizados para difundir "desinformação para atacar adversários e instituições". A Polícia Federal, no entanto, não detalhou em qual plataforma esses grupos foram criados.
Comunicar erro

Comentários