Banner 1 728x90

Dólar opera em queda nesta quinta

Por G1 em 06/01/2022 às 09:17:29
Na quarta-feira (5), a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 5,7161, maior maior desde 21 de dezembro. Notas de dólar

Reuters

O dólar opera em queda nesta quinta-feira (6), após ter fechado acima de R$ 5,71 na véspera.

Às 9h02, a moeda norte-americana caía 0,26%, a R$ 5,7015. Veja mais cotações.

Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de e 0,47%, a R$ 5,7161 – maior valor desde 21 de dezembro de 2021 (R$ 5,7394). Foi a terceira sessão consecutiva de ganhos. Na parcial da semana e do ano, passou a acumular avanço de 2,53% frente ao real.

BC dos EUA pode precisar aumentar juros de forma mais acelerada, mostra ata da última reunião

Após 3 anos, Brasil volta a registrar saldo positivo na entrada de dólares na economia, diz BC

G1: Bolsonaro ainda não cumpriu 53% das promessas sobre economia

Contexto

No exterior, a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) revelou nesta quarta-feira discussões para um aumento nas taxas de juros antes do esperado e uma redução na carteira geral de ativos para conter a alta inflação nos Estados Unidos.

Em sua última reunião de política monetária, no mês passado, o Fed indicou que acelerará o processo de redução de suas compras de títulos e sinalizou que promoverá três aumentos de 0,25 ponto percentual nos custos dos empréstimos em 2022.

O potencial enxugamento de liquidez pelo BC norte-americano representa um desafio adicional para a classe de ativos emergentes (da qual faz parte o real), que costuma sofrer em situações assim devido ao risco de fuga de capital para os EUA, onde a rentabilidade dos títulos ficaria maior com a alta de juros, pano de fundo de daria suporte ao dólar.

Dados do Banco Central mostraram que o Brasil atraiu, em termos líquidos, pouco mais de US$ 6,1 bilhões em 2021 via câmbio contratado. Embora tenha sido o melhor resultado em seis anos, esse ingresso representa apenas uma fração dos 73,686 bilhões de dólares perdidos entre 2018 e 2020.

Na cena doméstica, a FGV mostrou que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,25% em dezembro de 2021, acumulando alta de 17,74% em 2021.

Segue no radar dos investidores a conjuntura fiscal brasileira — tema que deve dominar a atenção de investidores em 2022, dividindo os holofotes com a corrida eleitoral à Presidência.

Depois de o governo ter aberto, por meio da PEC dos Precatórios, espaço para mais gastos com auxílio à população, os mercados monitoraram a pressão de funcionários públicos por reajustes salariais neste ano, com servidores de várias categorias anunciando planos de paralisação e entrega de cargos.

Emprego fraco e dólar nas alturas: o que vem por aí na economia em 2022

Fonte: G1

Comunicar erro

Comentários