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Tebet e Ciro defendem demissão do presidente da Caixa após denĂșncias de assĂ©dio sexual

Por G1 em 29/06/2022 às 13:14:14
Pré-canditados do MDB e do PDT falaram durante evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). MP investiga denúncias contra Pedro Guimarães. Em um evento com representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os pré-candidatos à Presidência Simone Tebet, que reúne o apoio do MDB, PSDB e Cidadania, e Ciro Gomes (PDT) defenderam nesta quarta-feira (29) a demissão do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual contra funcionárias da do banco estatal.

A primeira a tratar do tema foi a senadora Simone Tebet em conversa com jornalistas após participação no evento. Ela disse que, se fosse presidente, o Guimarães já teria sido demitido.

“Demissão sumária, garantindo ampla defesa, porque sou advogada. É inadmissível. Eu faço política há muito tempo. Há 20 anos, eu venho defendendo que lugar de mulher é onde ela quiser e onde ela for, ela age como quiser, e ela precisa ser respeitada em função disso”, declarou.

Ciro seguiu a mesma linha, durante fala aos membros da confederação, e disse ainda que Pedro Guimarães deveria ser preso.

“Uma autoridade pública que usa do seu poder para constranger sexualmente mulheres é um bandido. Tinha que ser demitido e responder pela cadeia”, disse.

Na última terça (28), denúncias de assédio sexual de cinco funcionárias da Caixa foram publicadas pelo portal “Metrópoles”. A TV Globo confirmou que o Ministério Público Federal investiga as denúncias. Em evento nesta quarta, Guimarães disse que tem a vida "pautada pela ética".

A senadora Simone Tebet destacou ainda que o assédio sexual não é uma “exceção no Brasil”. Simone também afirmou já com a violência sexual.

“Isso não é exceção. Isso é regra. Eu já sofri assédio sexual em ambiente de trabalho, eu já tive violência política”, disse.

“As mulheres normalmente, em ambiente de trabalho, elas têm que sofrer caladas porque sabem que receberão um aviso prévio, serão demitidas se não aceitarem esse assédio. Não vão aceitar, não podem aceitar. E qualquer dirigente, ainda mais uma Caixa Econômica Federal, um presidente de uma estatal, tem que ser sumariamente demitido”, declarou.
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