Banner 1 728x90

Sebrae cria fintech de crédito com capital de R$ 600 milhões

Por G1 em 17/10/2022 às 14:23:29
O capital da fintech é muito grande e difere da média das sociedades de crédito direto, que geralmente começam com o mínimo regulatório de R$ 1 milhão e depois vão crescendo aos poucos. sede sebrae paraíba joao pessoa

Divulgação/Sebrae-PB

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) recebeu autorização do Banco Central para constituir uma sociedade de crédito direto (SCD). A fintech terá capital inicial de R$ 600 milhões.

O Sebrae presta consultoria a pequenas empresas e também atua como facilitador, mostrando as linhas que elas podem acessar nos bancos. Além disso, é o operador do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O fundo oferece aval complementar para facilitar o acesso das PMEs ao crédito. No seu site, o Fampe diz que já avalizou mais de 479 mil operações, viabilizando R$ 25,3 bilhões em crédito.

Ainda assim o Sebrae nunca tinha atuado diretamente na concessão de crédito. O capital da fintech é muito grande e difere da média das SCDs, que geralmente começam com o mínimo regulatório de R$ 1 milhão e depois vão crescendo aos poucos. Procurado para falar sobre essa nova estratégia, o Sebrae ainda não se manifestou.

Quem tem uma iniciativa parecida é a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que criou sua SCD, batizada de ACCrédito, em meados de 2020, com capital de R$ 50 milhões, que depois foi elevado para R$ 75 milhões.

O BC autorizou ainda a criação de outras duas SCDs. O Grupo Bamaq, que começou como uma rede de concessionárias e depois foi ampliando para consórcios, seguros e outras áreas, criou sua fintech com capital de R$ 5 milhões. A sede fica em Contagem (MG) e os controladores são a Bamaq Participações, Gilberto de Andrade Faria Júnior e Clemente de Faria Junior.

A outra SCD é da Via Capital, com capital de R$ 1,5 milhão, sede em Belo Horizonte e controlada por Marcelo Costa Meneses. O grupo mineiro trabalha com fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) há mais de dez anos.

Fonte: G1

Comunicar erro

Comentários