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DĂȘ de presente de Natal para vocĂȘ um propósito

Por G1 em 25/12/2022 às 12:25:14
Estudo da Universidade de Boston mostra que risco de morrer é menor em pessoas com um forte senso de comprometimento com objetivos Uma nova pesquisa, realizada pela faculdade de saúde pública da Boston University e publicada recentemente na revista científica “Preventive Medicine”, mostra que indivíduos com um alto senso de propósito apresentam risco menor de morte – por qualquer motivo – e que essa característica independe de gênero e etnia. Trata-se de um ótimo motivo para se dar de presente o envolvimento em alguma causa, não?

Avó e neta pré-adolescente: cuidar dos netos é atividade que protege contra a solidão

Icsilviu para Pixabay

Para o levantamento, Koichiro Shiba, professor assistente de epidemiologia da instituição, e seus colegas de Harvard utilizaram dados de um amplo estudo norte-americano com indivíduos acima dos 50 anos. Foram analisados 13 mil questionários nos quais as pessoas faziam uma autoavaliação sobre seu bem-estar e os pesquisadores examinaram o risco de mortalidade durante um período de oito anos. De acordo com o resultado dos cruzamentos, o menor risco de morte (15.2%) foi encontrado entre aqueles com maior comprometimento com um objetivo, enquanto, entre os que o menor engajamento, o índice subia para 36.5%.

“Embora as pessoas entendam que ter um propósito é um fator psicológico, seu impacto não pode ser explicado apenas pelos mecanismos que envolvem físico e mente. Temos que considerar também sua interação com as conexões sociais”, afirmou Shiba. Foi constatada uma maior prevalência de mulheres “protegidas” e uma das possíveis explicações seria o fato de elas serem mais atentas à própria saúde, como detalhou o pesquisador: “fatores como saúde física e mental, além do status socioeconômico, podem influenciar o senso de propósito, e as evidência mostram que os homens são menos propensos a buscar ajuda”.

Para reforçar como estar engajado faz bem, um time de especialistas do KingÂŽs College London comparou 28 estudos, com mais de 190 mil participantes de 21 países, concluindo que ser voluntário e cuidar dos netos são atividades que funcionam como um escudo de proteção contra a solidão. Samia Akhter-Khan, pesquisadora do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência da instituição, enfatizou: “a solidão leva as pessoas a se sentirem desconectadas das demais, com efeitos negativos para a saúde física e mental”. O trabalho foi publicado na revista “Aging and Mental Health”

Fonte: G1

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