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Dólar abre em leve alta, acompanhando exterior em dia de aversão aos riscos

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Por G1 em 06/09/2023 às 09:18:32
Foto: Reprodução internet

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No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,82%, vendida a R$ 4,9749. Dólar opera em alta

Karolina Grabowska

O dólar abriu em leve alta nesta quarta-feira (6), véspera de feriado no Brasil, o que faz com que o pregão tenha um volume menor de negociações e menos liquidez. A valorização do dólar frente ao real acompanha um sentimento global de aversão ao risco, com investidores renovando as preocupações com o avanço da inflação, as taxas de juros e uma possível recessão econômica.

Às 09h02, a moeda norte-americana subia 0,03%, cotada a R$ 4,9766. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar encerrou o pregão com alta de 0,82%, vendido a 4,9749. Com o resultado, a moeda passou a acumular:

altas de 0,71% na semana e 0,50% no mês;

queda de 5,74% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?

A aversão ao risco que tomou conta dos negócios na véspera continua impactando os mercados em nível global, diante da perspectiva de desaceleração da economia em diversos países, além do receio de que a inflação volte a subir por conta dos preços do petróleo.

A Arábia Saudita e a Rússia, dois dos maiores exportadores de petróleo do mundo, anunciaram cortes na produção da commodity, levando a uma valorização expressiva nos preços dos barris, que ultrapassaram os US$ 90 na última terça-feira.

O petróleo é matéria-prima para as mais diversas cadeias produtivas, além de ser a principal fonte de combustível até hoje. Assim, com uma redução na produção da commodity, os seus preços sobem, já que a demanda pelo produto continua elevada.

Justamente por ser matéria-prima essencial, uma alta nos preços do petróleo tem o poder de impactar toda a dinâmica de preços nos países, afetando diretamente a inflação. É por esse medo de que a inflação - que já está alta - volte a subir pelo mundo que os investidores vivem dias de uma maior aversão aos riscos, priorizando os títulos que são considerados mais seguros.

Uma inflação forte pode pressionar os bancos centrais (inclusive o Federal Reserve, dos Estados Unidos) a continuarem subindo os juros. Isso aumenta a percepção de que a maior economia do mundo pode passar por um período de recessão econômica, com juros e inflação em patamares elevados.

No Brasil, o dia não tem grandes destaques, na véspera do feriado de 7 de setembro, Dia da Independência. O volume de negócios no pregão deve ser reduzido e sem pautas muito importantes no cenário político.

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Fonte: G1

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