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Brasileiros ficam de fora de nova lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza

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Por G1 em 03/11/2023 às 03:50:49
Embaixador do Brasil no Egito diz que autorização depende do governo de Israel. Nova relação traz mais de 500 nomes de pessoas com cidadania nos EUA, Reino Unido, México e outros países. Estrangeiros cruzam a fronteira da Faixa de Gaza em Rafah

Hatem Ali / AP Photo

As autoridades de Gaza divulgaram uma nova lista com nomes de civis que poderão deixar o território, após um acordo fechado entre Israel, Egito e o Hamas, nesta sexta-feira (3). Mais uma vez, brasileiros foram deixados de fora da relação.

Ao todo, a lista traz 571 nomes de pessoas com cidadania nos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Indonésia, Alemanha e México. Este é o terceiro grupo de estrangeiros autorizado a deixar o território desde o início do conflito.

A primeira lista foi divulgada na quarta-feira (1Âș), com quase 500 nomes. Ao todo, a Embaixada do Brasil na Palestina monitora a situação de 34 pessoas que querem deixar a região.

Brasileiros que estão na Faixa de Gaza afirmam que estão aflitos com os bombardeios e relatam dificuldades na comunicação com parentes. A região também enfrenta escassez de água, alimentos e remédios.

"Mais um dia triste, mas chegará a nossa vez", escreveu o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, em um grupo com os brasileiros que estão em Gaza.

Já o embaixador do Brasil no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto, afirmou que tudo depende de uma autorização das autoridades israelenses.

"Para o governo egípcio, segundo nos foi dito mais de uma vez, não há qualquer dificuldade para autorizar imediatamente a entrada dos brasileiros no Egito, no entendimento de que eles irão em seguida para o Brasil", afirmou.

Um avião da Força Aérea Brasileira, que já está em território egípcio, deve ser usado para trazer o grupo de volta ao Brasil.

Os brasileiros que aguardam em Gaza afirmaram que o governo enviou um comunicado prometendo acolhimento com atendimento médico, assistência social e regularização migratória.

Ainda não há previsão para quando os brasileiros serão autorizados a deixar a região.

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