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Política

'Vamos criar um Gaeco nacional', diz futuro secretario de Segurança Nacional

Sarrubbo é procurador-geral de Justiça de São Paulo e foi convidado pelo futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública.


Foto: Reprodução internet
Sarrubbo é procurador-geral de Justiça de São Paulo e foi convidado pelo futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública. Mario Sarrubbo fala sobre a criação de um Gaeco nacional

Mário Luiz Sarrubbo, futuro secretário nacional de segurança, disse em entrevista ao GloboNews Mais nesta quinta-feira (18) que será criado um Gaeco nacional para integrar estados e órgãos de Justiça no combate à criminalidade.

"O que o ministro nos pede é que possamos criar um grande Gaeco nacional [..] um Gaeco que possa ser algo dos estados e também do Ministério Público Federal, para que a gente possa ter uma ação conjunta", disse.

O Gaeco é o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado. Sarrubbo se refere ao grupo criado pela Procuradoria Geral da Justiça em 1995, no estado de São Paulo.

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A função do Gaeco é prevenir e reprimir atividades de organizações criminosas. A organização pode participar em representações, inquéritos policiais, investigações criminais, peças de informação e ações penais.

Sarrubbo é procurador-geral de Justiça de São Paulo e foi convidado pelo futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), convite que aceitou.

Ele estava no cargo no estado desde 2020. Com sua saída do Ministério Público paulista, quem assume é o decano do Conselho Superior do MP de São Paulo, o procurador Fernando José Martins.

O atual mandato do procurador-geral termina em abril, mas, com a saída de Sarrubbo, devem ser antecipadas as eleições internas para uma lista tríplice de candidatos. Caberá ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) escolher um dos nomes indicados.

Considerado "linha-dura" na segurança, Sarrubbo tem 34 anos de experiência atuando no Ministério Público. A escolha é vista como positiva por ministros do STF, que apontam o procurador-geral como alguém com experiência na área e uma visão mais pragmática da segurança.

O procurador-geral é próximo do ministro Alexandre de Moraes. Sua atuação em São Paulo, tanto na procuradoria quanto como coordenador dos trabalhos das unidades do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), é vista como credencial positiva para a função.

Sarrubbo já pode se aposentar e seu mandato termina em 17 de abril e, de acordo com aliados, poderia assumir o novo cargo pouco depois da posse de Lewandowski, prevista para 2 de fevereiro.

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