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Segunda Turma do STF arquiva inquérito que investigava suposta propina da OAS para Aécio Neves

Delação premiada do ex-presidente da empreiteira apontou favorecimento em obras de Minas.

Por G1 em 28/02/2024 às 09:54:27
Foto: Reprodução internet

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Delação premiada do ex-presidente da empreiteira apontou favorecimento em obras de Minas. Maioria dos ministros apontou falta de provas para manter apuração. Por 4 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal arquivou nesta terça-feira (27) um inquérito que investigava o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) a partir da delação premiada da OAS.

O caso foi aberto em 2020. Em colaboração premiada, o ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, afirmou que houve o pagamento de suposta propina, entre 2010 e 2012, para Aécio Neves.

A contrapartida, segundo ele, seria um "impulso" para contratos da empresa em Minas Gerais visando, em especial, o fornecimento de materiais e serviços para a implantação do programa Luz para Todos.

A Segunda Turma discutiu uma questão de ordem levantada pelo ministro Gilmar Mendes propondo o encerramento da investigação. Para o ministro, não há indícios que justifiquem a continuidade da apuração.

"Não havia elementos mínimos que pudessem sustentar a investigação e manutenção do inquérito a partir das diligencias investigativas", disse o ministro.

O voto foi seguido pelos ministros André Mendonça, Nunes Marques e Dias Toffoli. O ministro Edson Fachin votou para manter o envio da investigação para a Justiça de Minas Gerais.

Em nota, a defesa de Aécio Neves diz que o arquivamento demonstra "mais uma vez, a covardia e falsidade das acusações feitas contra o parlamentar".

"Essas falsas acusações são resquícios de uma época em que o Estado Democrático do Direito Brasileiro foi atacado e ameaçado pelo projeto pessoal de poder de alguns membros de algumas instituições, que lançaram denúncias indevidas contra as lideranças de diversos partidos políticos do país. A verdade, mais uma vez, prevaleceu", dizem os advogados.
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