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Sem consenso, países da Celac assinam declaração que pede cessar-fogo na Faixa de Gaza

Ao todo, 24 dos 33 países participantes foram favoráveis a declaração, entre eles o Brasil.

Por G1 em 02/03/2024 às 14:22:30
Ao todo, 24 dos 33 países participantes foram favoráveis a declaração, entre eles o Brasil. Grupo também assinou declaração sobre política externa feminista da América Latina e do Caribe. Parte da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) assinou, na sexta-feira (1), uma declaração de apoio à resolução da ONU que pede um cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza. O encontro foi realizado em Kingstown, em São Vicente e Granadinas.

Sem consenso, ao todo, 24 dos 33 países participantes foram favoráveis à declaração. Entre eles estão o Brasil, Colômbia, Cuba, Venezuela, México, Honduras e Nicarágua, além de países caribenhos.

O grupo ainda apoiou os casos apresentados perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) para determinar se as ações de Israel violam as regras internacionais e constituem genocídio.

Outra declaração endossada pelos países diz respeito à política externa feminista da América Latina e do Caribe. Este texto foi assinado pelo Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, México, Equador e República Dominicana.

"A declaração reitera o compromisso dos países signatários com a paridade e a igualdade de gênero, bem como com o fortalecimento do acesso pleno e igualitário das mulheres a posições de liderança e a processos de tomada de decisão na América Latina e no Caribe", afirmou o Itamaraty em nota.

Ao fim da cúpula, foi assinada a declaração principal, que trata de temas considerados importantes para a região, como integração regional e relações com parceiros de outras regiões, como China e União Europeia.

A Cúpula também divulgou declarações sobre diferentes assuntos tidos como tradicionais, como a questão das Malvinas - apoiando a Argentina -, e outra contrária ao bloqueio econômico financeiro e comercial a Cuba.

O próximo ciclo da Celac será presidido por Honduras, que assumiu a presidência "pro tempore" do bloco.
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