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Supla relembra período em Nova York, onde não 'era filho de político nem nada': 'Importante pra minha formação'

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Por G1 em 20/03/2024 às 12:59:22
Cantor participou do g1 Ouviu e falou sobre sua apresentação no Lollapalooza 2024, relembrou participação na 'casa dos Artistas' e comentou que prefere sua versão de 'As it was'. Supla antes de entrevista ao vivo para o g1, em São Paulo, em 20 de março de 2024

Celso Tavares/g1

Uma das atrações do Lollapalooza 2024, Supla participou do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (20).

O cantor comentou que sua apresentação no festival, que acontece no sábado (23), "será para várias gerações".

"Comecei em 1986 profissionalmente. Pega todas essas gerações, até hoje em dia em relação com a internet. Dei uma explodida nas redes sociais. É a gratificação, você ser reconhecido por um trabalho novo e tocar num festival que é muito legal."

Supla contou que além das músicas de seu novo álbum, o "Menina Mulher", não deixará de tocar seu maior hit, o "Japa Girl".

O cantor ainda foi questionado sobre geração de artistas mais jovens, que tocarão no mesmo dia do evento, como Manu Gavassi e Xamã. "Não conheço a Manu, sei que é filha de um locutor da 89. Xamã, sei que faz um trap, mas não conheço a música dele. Você me deixou sem saber o que falar", comentou Supla, que disse escutar de tudo e ter a cabeça muito aberta.

Versão de música de Harry Style

Supla diz que sua versão para "As It Was" é melhor do que a de Harry Styles

Supla também falou sobre a versão que faz para "As it was", de Harry Style. O cantor disse que um amigo havia sugerido para ele fazer uma versão de uma música top no mundo inteiro.

"Quando escutei, pensei no meu relacionamento. Independentemente de estar melhor ou pior, já não é como era antes. Então tentei colocar minha alma. Fiz ela ficar minha [música]."

"Prefiro ela do que a versão original."

Envolvimento com a política

Supla antes de entrevista ao vivo para o g1, em São Paulo, em 20 de março de 2024

Celso Tavares/g1

O cantor comentou que, em todas as eleições, é questionado se quer entrar para política. Supla é filho de Marta Suplicy, que deve ser candidata a vice-prefeita na chapa com Guilherme Boulos (PSOL), e do deputado estadual de São Paulo Eduardo Suplicy (PT).

"Toda eleição tem alguém perguntando. E eu digo que já faço política na minha música, nas coisas que falo. Não preciso estar na Câmara ou no congresso fazendo."

"É muito difícil ser político, tem que fazer acordo, senão não passa. Às vezes, você não concorda com as coisas do seu partido. Tenho político em casa, sei como é. Meu novo álbum é muito político."

Nepo Baby

Supla relembra sua estada por Nova York: "Foi muito importante pra minha formação"

Ainda sobre a relação com os pais, Supla falou se divertiu ao falar sobre 'nepo babies', pessoas que usam a fama e popularidade dos pais para alavancar a carreira. E comentou se isso deve ser levado em consideração na hora de avaliar um artista.

"Família é muito o reflexo da pessoa. E acredito que foi muito importante pra mim eu ter largado tudo aqui no Brasil e ido para Nova York. Eu tinha contrato com a EMI, tinha feito uma minissérie, tinha sido convidado pra fazer novela das 7h. E larguei tudo."

"Fui com dinheiro pra ficar uns 5 meses. Quando acabou o dinheiro, me senti uma pessoa tão livre vivendo em Nova York... Lá eu não era filho de político, filho de nada. E fiquei muito amigo das bandas de hard core. Isso conseguiu me dar um shape na pessoa que sou."

Ele comentou ainda que ser filho de políticos "abre muitos caminhos e fecha muitos caminhos".

Supla antes de entrevista ao vivo para o g1, em São Paulo, em 20 de março de 2024

Celso Tavares/g1

"Casa dos Artistas"

Vice-campeão da primeira edição da "Casa dos Artistas", em 2001, Supla disse que saiu milionário do programa.

"Não posso reclamar. Vendi um milhão de CDs nas bancas. Fiz shows, propagandas...".

Ele ainda comentou que sua cota de realities já foi, mas deixou em aberto se participaria de um novo programa: "Respeito quem vai atrás dos seus sonhos, também não falo que não vou fazer".

O que é ser punk?

Supla diz que ser punk é 'não seguir moda e acreditar em você'

Supla ainda respondeu o que é ser punk atualmente.

"É não seguir a moda. Acreditar em você. Seguir o que está no coração. É como arte, uma coisa quase anárquica."

"Se você for estourar com alguma coisa que não é você de verdade, como vai ficar? Você pode enganar o público uma vez. Depois não dá mais."

"Estou fazendo isso há 38 anos e sou bem grato ao público. Ele percebe quando é de verdade ou não. Me visto assim toda hora, faz parte da minha expressão corporal."

Supla fala sobre visita à Fundação Casa

Fonte: G1

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