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Roberto Carlos chega aos 83 anos como indecifrável milagre e fenômeno de popularidade na música do Brasil

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Por G1 em 19/04/2024 às 11:26:29
? ANÁLISE – Nascido em 19 de abril de 1941 em Cachoeiro de Itapemirim (ES), pequena cidade do estado do Espírito Santo, Roberto Carlos chega hoje aos 83 anos como o mais indecifrável e longevo fenômeno de popularidade na música do Brasil.

São seis décadas de sucesso ininterrupto, tomando como marco inicial 1964, ano em que o artista consolidou a carreira e a parceria com Erasmo Carlos (1941 – 2022), iniciada em 1963 com a composição do rock Parei na contramão.

Ninguém nunca explicou a contento o caso de Roberto Carlos. Que parece até milagre. Há livros, teses e artigos sobre este cantor e compositor entronizado na preferência popular há seis décadas, mas nenhum deles realmente deu conta de explicar o fenômeno.

Você talvez não goste de Roberto Carlos pelo conservadorismo do artista na música e nas pautas sociais, sobretudo se você for jovem. Mas sua mãe provavelmente gosta. São elas, as mães, as tias, as avós, que compõem a maior parte do público essencialmente feminino do cantor.

Tem até piada que diz que fila preferencial para a terceira idade é fila única nos shows de Roberto, que celebra o 83º aniversário em cena, se apresentando na cidade de São Paulo (SP).

Outras capitais do Brasil estão na rota da turnê Eu ofereço flores, com a qual o cantor percorrerá o Brasil ao longo de 2024 com novo show que, a rigor, não deve ser tão novo assim. Porque a novidade quase nunca veio dar na praia de Roberto Carlos. E talvez esse seja um dos muitos segredos da impressionante longevidade do sucesso do artista.

Todo seguidor do cantor sabe o que vai ver e ouvir em um show de Roberto Carlos. E todo mundo vai assim mesmo e por isso mesmo. Sim, é mesmo difícil explicar. Talvez impossível. Esse caso não tem solução. Mas quem quer decifrá-lo, exceto meia dúzia de críticos e escritores que tentam em vão entender o que arrasta multidões para um show de Roberto Carlos?

Resta louvar o cancioneiro monumental do artista – cujo suprassumo reside nos álbuns lançados entre 1965 e 1979, embora ainda haja algumas boas músicas nos discos da década de 1980 – e ressaltar a afinação e emissão perfeitas de uma voz que sempre dá o recado das canções. No mais, e sem mais, viva Roberto Carlos!

Fonte: G1

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