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Com terror feminista, Demi Moore retoma carreira em filme elogiado no Festival de Cannes

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Por G1 em 20/05/2024 às 15:20:34
Aos 61 anos, ela atua em 'The Substance', que disputa a Palma de Ouro. 'Era o desafio ideal. Estou sempre buscando histórias que me tiram da minha zona de conforto', disse atriz. 'The Substance', filme com Demi Moore e Margaret Qualley

Divulgação

Depois de quase três décadas, a atriz americana Demi Moore fez um retorno triunfal como protagonista de um filme de terror feminista, "The Substance", que disputa a Palma de Ouro do Festival de Cannes.

Aos 61 anos, ela foi um dos ícones do cinema dos anos 1990, com sucessos como "Ghost - Do Outro Lado da Vida" e "Striptease", antes de sua ausência dos holofotes durante os anos 2000.

Em "The Substance", a atriz ficou à disposição da cineasta, que se destacou em 2018 com seu primeiro longa-metragem, "Revenge" ("Vingança").

Para a diretora francesa Coralie Fargeat, as atrizes "foram incríveis, assumiram muitos riscos" ao participar do projeto. "Era o desafio ideal. Estou sempre buscando histórias que me tiram da minha zona de conforto", explicou Demi Moore.

Demi Moore participa de exibição de seu filme 'The substance', no Festival de Cannes 2024

Clodagh Kilcoyne/Reuters

"É o início de um terceiro ato na carreira de Demi, é encorajador", explicou nesta segunda-feira (20) seu par no filme, o americano Dennis Quaid, em uma coletiva de imprensa.

A "substância" mencionada no título da obra permite que a pessoa que a injeta produza uma versão mais jovem e bela de si mesma.

O composto é uma grande tentação para Elizabeth Sparkle, estrela do mercado fitness televisivo, demitida aos 50 anos, interpretada por Demi Moore - que impressiona, à medida que envelhece artificialmente.

Demi Moore no filme 'The Substance'

Divulgação

Assim "nasce" Sue, seu avatar vivido pela americana Margaret Qualley, angelical e demoníaca na mesma proporção. Enquanto isso, enfrenta um produtor grosseiro, vivido por Dennis Quaid.

A única condição para não se colocarem em perigo mútuo é que ambas devem compartilhar seu tempo de maneira equitativa no mundo exterior. No entanto, Sue sempre quer mais.

Após a realização de seu primeiro filme de terror sobre um estupro, "Vingança", Fargeat desta vez foca no corpo feminino, "problemático desde jovem, quando não é perfeito ou é grande demais, e depois quando envelhece".

"Nosso corpo nos define, gera desigualdades e violência, e também nossa própria parte. Somos quase obrigadas a odiá-lo de uma maneira ou outra e podemos nos tornar nosso primeiro instrumento de tortura", explica a diretora à agência France Presse.

Fonte: G1

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