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Projeção de colheita de arroz cai 100 mil toneladas em relação a maio após enchentes no RS

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Por G1 em 13/06/2024 às 10:14:45
Apesar disso, agricultores brasileiros vão colher 364 mil toneladas a mais do grão (+3,6%) nesta safra, em relação ao ano passado, mostram dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgados nesta quinta-feira (13). Arroz

Reprodução/Freepik

O governo diminuiu em 100 mil toneladas (-0,9%) a sua projeção para a colheita de arroz em relação às previsões realizadas em maio. Com isso, a colheita deve atingir 10,395 milhões de toneladas, mostram dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgados nesta quinta-feira (13).

A queda ocorre após as enchentes no Rio Grande do Sul, que responde por 70% da produção nacional do grão.

Apesar disso, os agricultores brasileiros vão colher 364 mil toneladas a mais de arroz (+3,6%) nesta safra na comparação com o ano passado.

Os principais estados que vão fornecer o alimento para o Brasil nesta temporada são:

Rio Grande do Sul: 7,083 milhões de toneladas;

Santa Catarina: 1,138 milhões de toneladas;

Tocantins: 632 mil toneladas;

Mato Grosso: 336 mil toneladas.

Leilões

Por causa das inundações no RS, o governo federal anunciou, no início de maio, que iria importar arroz para compensar perdas provocadas pela tragédia e evitar especulação no preço do grão, que subiu mais de 20% em um ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde que anunciou essa medida, a União teve um leilão suspenso, no dia 21 de maio, e derrubou oito liminares para conseguir realizar o segundo, no último dia 6, que acabou sendo anulado, após indícios de incapacidade técnica e financeira de algumas empresas vencedoras.

Entre elas, estavam uma loja de queijos, uma fábrica de polpa de sucos e uma locadora de veículos e máquinas. Por não serem do ramo de arroz ou de importação, analistas de mercado avaliam que a operação podia ter problemas. Essas empresas receberiam recursos do governo para importar e entregariam o produto em unidades da Conab.

O evento também tem sido criticado pelo fato de um ex-assessor parlamentar do secretário de Política Agrícola, Neri Geller, ter intermediado a venda de 44% de arroz no leilão. Por causa disso, Geller foi exonerado pelo governo (entenda aqui).

Fonte: G1

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