Lula diz que 'mão invisĂvel do mercado' agrava desigualdade e que contestação ao sistema não pode ser 'privilĂ©gio da extrema-direita'
Presidente participa da 112ÂȘ Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra.
Foto: Correio Braziliense
Presidente participa da 112ÂȘ Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra. A cúpula visa promover o trabalho digno e os direitos humanos no mundo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (13) que a "mão invisível do mercado" agrava desigualdade e que a contestação ao sistema não pode ser "privilégio da extrema-direita'".
A declaração foi dada em um evento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, um dia após o dólar engatar o seu quarto dia seguido de valorização e fechar em alta.
A OIT, um braço da Organização das Nações Unidas (ONU), realiza a 112ÂȘ Conferência Internacional do Trabalho. A cúpula visa promover o trabalho digno e os direitos humanos no mundo.
"O extremismo político ataca e silencia minorias, negligencia os mais vulneráveis e vende muita ilusão. A negação da política deixa um vácuo a ser preenchido por aventureiros que espalham mentiras e ódio", afirmou Lula.
"A contestação da ordem vigente não pode ser privilégio da extrema-direita. A bandeira anti-hegemônica precisa ser recuperada pelos setores populares progressistas e democráticos", completou o presidente.
- Esta reportagem está em atualização