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Lula diz esperar que democracia prevaleça na BolĂ­via: "Golpe nunca deu certo"

Segundo apurado pelo g1, Lula, Celso Amorim e o chanceler Mauro Vieira terão uma reunião nesta tarde para discutir a situação no país vizinho.

Por G1 em 26/06/2024 às 17:43:29
Foto: G1 - Globo.com

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Segundo apurado pelo g1, Lula, Celso Amorim e o chanceler Mauro Vieira terão uma reunião nesta tarde para discutir a situação no país vizinho. Lula disse que pediu informações ao Itamaraty sobre o tema. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se referiu à situação de instabilidade política instalada na Bolívia nesta quarta-feira (26) e afirmou que está torcendo para que a democracia prevaleça no país, e que "golpe nunca deu certo".

Questionado pela imprensa, Lula disse que pediu informações ao Itamaraty sobre o tema, e aguarda um retorno.

"Eu quero informações. Eu pedi para o ministro Mauro [Vieira, das Relações Exteriores] ligar para a Bolívia, ligar para o presidente, ligar para o embaixador brasileiro, pra a gente ter certeza, pra ter uma posição. Como eu sou um amante da democracia, eu quero que a democracia prevaleça na América Latina, golpe nunca deu certo", disse o chefe do Planalto.

Segundo apurado pelo g1, o presidente Lula, o assessor especial Celso Amorim e o chanceler Mauro Vieira irão se reunir nesta tarde para tratar da situação do país sul-americano.

Situação na Bolívia

Na tarde desta quarta-feira (26), tanques e militares invadiram o palácio presidencial em La Paz, capital da Bolívia. Algumas unidades do Exército foram vistas agrupadas em praças e ruas da capital boliviana, enquanto militares faziam guarda no palácio nesta tarde.

Em um comunicado em suas redes sociais, o presidente do país, Luís Arce, pediu que a democracia seja respeitada.

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales afirmou trata-se de um golpe de Estado. Segundo Morales, um regimento do Exército colocou francoatiradores em uma praça de La Paz. O ex-presidente acusou o ex-comandante do Exército, o general Juan José Zuñiga, recém-destituído do cargo, de estar por trás da mobilização.

A presidente de Honduras, Xiomara Castro, atualmente na presidência da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), também falou em golpe de estado e pediu uma reunião de emergência dos Estados membros — o Brasil é um deles.
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