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Política

Lula diz que não tem que prestar contas a 'banqueiro' ou 'ricaço', mas sim ao pobre

Presidente enecerrou a segunda-feira com novas alfinetadas ao sistema finaceiro.


Foto: CNN Brasil
Presidente enecerrou a segunda-feira com novas alfinetadas ao sistema finaceiro. Em meio a ataques de Lula ao BC e ao mercado, dólar fechou o dia no maior valor em dois anos e meio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em discurso na noite desta segunda-feira (1°) que não tem que prestar contas a "banqueiro" ou a "ricaço", mas sim ao povo pobre do país.

A fala de Lula é mais uma que uma presidente dirige em tom de crítica ao mercado financeiro. Esse tipo de declaração tem sido comum nos últimos dias.

Nesta segunda, o dólar fechou o dia cotado a R$ 5,65, maior valor em dois anos e meio. A alta do dólar é atribuída, em certa parte, a essas declarações recentes de Lula. O mercado as vê como interferência da política na economia e como um sinal de descontrole nos gastos públicos.

"Não tenho que prestar contas a nenhum ricaço desse país, a nenhum banqueiro. Tenho que prestar contas ao povo pobre, trabalhador deste país, que precisa que a gente tenha cuidado e que a gente cuide deles", declarou Lula em evento em Salvador, no qual a comitiva do governo federal anunciou investimentos na Bahia.

A um mês e meio do início da campanha das eleições municipais, Lula tem intensificado viagens pelo país. Os roteiros do presidente são preenchidos com eventos públicos de inauguração de obras e anúncios de invesrimentos, além de entrevistas para rádios locais.

Nessas ocasiões, Lula tem repetido as críticas não só ao mercado, como também ao Banco Central.

O presidente acha que o BC poderia baixar a taxa Selic (os juros básicos da economia), atualmente no patamar de 10,5% ao ano. Para Lula, não há necessidade em manter a taxa nesse nível, porque dificulta o crescimento do país. Juros altos tendem a inibir tomada de empréstimos, por exemplo.

"Foi aprovado pelo Congresso , a independência do Banco Central. Foi indicado o cidadão pelo governo passado. Eu tenho que ter muita paciência na hora de indicar outro candidato e ver se a gente consegue, sabe, com a maior autonomia possível — que é decência política das pessoas — que o presidente do Banco Central olhe um pouco este país do jeito que ele é, e não do que jeito que o sistema financeiro fala", disse Lula mais cedo na sefundaz à Rádio Princesa, de Feira de Santana (BA).

"Quem quer o BC autônomo é o mercado", completou Lula.

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