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Bolsonarismo já desconfia que governador do Rio seja traidor

Por G1 em 29/03/2022 às 08:21:30
Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro, a mando do pai, mandou um duro recado a Castro, alertando que ele deveria parar de "costear o alambrado". Governador Cláudio Castro

Carlos Magno/Governo do estado do Rio de Janeiro

O bolsonarismo já elegeu um novo alvo de desconfiança: o governador do Rio, Cláudio Castro (PL).

Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro, a mando do pai, mandou um duro recado a Castro, alertando que ele deveria parar de "costear o alambrado". A expressão era usada por Leonel Brizola para definir aliados que estariam flertando com adversários políticos.

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São três os motivos de desconfiança do Palácio do Planalto em relação a Castro:

1 - A proximidade de Castro com o presidente da Alerj, André Ceciliano, do PT. Ceciliano deve se lançar ao Senado e sonha com o que parece impossível: ser o candidato de consenso da política fluminense, o que significa ter apoio de todos, inclusive de Castro. Mesmo que seja um apoio velado. O próprio candidato a presidente do PT, Lula, em encontro com Ceciliano no fim de semana, disse que ele deveria ter um lado e não sonhar com uma frente ampla para o Senado que incluísse o bolsonarismo.

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2 - Mesmo após a advertência de Flávio Bolsonaro, Claudio Castro participou no sábado de um evento no partido Avante, ao lado de um pré-candidato a presidente que incomoda o Planalto por conta de sua popularidade digital: André Janones. O Avante apoia Castro e, em nome disso, o governador ouviu o discurso de Janones atacando o governo Bolsonaro. Foi considerado mais um sinal de traição.

3 - E quando se fala de bolsonarismo, não se pode deixar de considerar a paranoia. O principal conselheiro de Castro, o Secretário de Estado, Rodrigo Abel, é historicamente ligado ao PT. Em 2003 exerceu o cargo de Assessor Especial da Presidência do governo Lula e é visto como um quinta coluna plantada no coração do bolsonarismo.
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