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McFly planeja volta ao Brasil, chama Luan Santana para feat e conta como contornou brigas

Por G1 em 25/05/2022 às 04:22:16
Danny Jones, Harry Judd e Dougie Poynter conversaram com o g1 após o primeiro show da turnê em São Paulo. Banda britânica já tem novo álbum pronto, com muito pop grunge. g1 entrevista McFLY

O McFly se sente em casa no Brasil. Após 10 anos sem pisar aqui, o carinho dos fãs foi tão avassalador que eles já planejam a volta no ano que vem.

O quarteto inglês foi recebido por pequenas multidões nos aeroportos e conheceram até os filhos de quem começou a seguir a banda nos anos 2000 e hoje já tem seus 30 anos.

"Nós não esperávamos que seria assim depois de todo esse tempo. Agora revigorou tudo que estava congelado, estamos animados para voltar, falando em voltar no próximo ano já", conta Danny Jones ao g1. Assista ao vídeo acima.

McFly no Espaço Unimed

Breno Galtier/T4F

A banda está exultante ao fazer sua primeira turnê depois um longo período de pausa: eles brigaram e se afastaram por dois anos, depois decidiram voltar em 2019, mas a pandemia acabou com os planos de turnê.

Para eles, esse tempo recluso foi essencial para se reconectar, fazer terapia, discutir a relação e criar dois álbuns: "Young dumb trhills", lançado em 2021, e um que ainda não foi lançado, mas virá cheio de grunge pop, como define Harry Judd.

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McFly no Espaço Unimed

Breno Galtier/T4F

Leia a entrevista com a banda:

g1 - Eu preciso começar perguntando como foi o show no Brasil, se foi tudo que vocês esperavam, e como lidaram com a falta de voz de Tom.

Danny Jones - Então o show foi... até quando chegamos no aeroporto, chegando no Brasil, a reação que tivemos dos fãs, depois de dez anos sem estar aqui, foi inacreditável. Nós não esperávamos que seria assim depois de todo esse tempo. Agora revigorou tudo que estava congelado, estamos animados para voltar, falando em voltar no próximo ano já. Então, sim, é emocionante para nós. Agradecemos a todos os fãs brasileiros por tornarem isso incrível para nós.

Harry Judd - Bom, nós temos o Dougie. E ele cantou muitas partes do Tom.

Dougie Poynter - Sem prática. Teve um momento dia 27, no camarim, em que eu estava cantando um trecho de "Friday night" e o Danny disse "Não, você não canta essa tão bem" e realmente era muito difícil subir naquele tom. Quando ele cantou no show, eu relaxei.

g1 - Falando em fãs, temos uma grande estrela aqui no Brasil, se chama Luan Santana, ele é um cantor sertanejo e era superfã do McFly. E os seus primeiros hits, lá em 2010, foram baseados em músicas do McFly. Vocês sabiam que tiveram esse impacto em superstars ao redor do mundo?

Harry - Não fazíamos ideia. Eu queria ouvir essa música e conhecer esse cara. Luan, precisamos fazer algumas colaborações.

Danny - É maravilhoso saber disso. Realmente maravilhoso.

g1 - Agora, falando sobre o futuro, quando conversamos pela primeira vez em 2020, Danny disse que já estavam trabalhando em novas músicas. O que podem nos dizer sobre o novo álbum e qual é a mensagem que querem passar com ele?

Harry - Bom, eu gosto da resposta do Dougie para essa. Como você descreveu o álbum?

Dougie - É como um filme de rock de verão adolescente dos anos oitenta.

Harry - Tem guitarras, muitas guitarras e solos. Mais como pop rock, inspirado nos anos oitenta, alguma coisa dos setenta. Como…

Dougie - Um pouco de Weezer...

Harry - E um pouco de Van Halen, um pouco de grunge. Grunge pop, como sons de grunge na produção, mas com algum tipo de melodia pop.

g1 - Vocês sentem alguma pressão de vocês mesmos, do público ou da gravadora sobre esse trabalho?

Harry - Não, nós temos muita sorte. O que fizemos desta vez é que não tentamos super produzir. Foi somente com partes guitarras, partes de bateria, obviamente os vocais, mas não sobrepondo muitas coisas.

Porque é tão tentador quando você faz uma música para eles produzirem e adicionarem tantos elementos diferentes, mas acabamos de voltar à forma crua de escrever uma música e depois usar nossos instrumentos e nossas vozes. E tentamos recriar os sons que fazemos ao vivo. Quando pegamos nossas músicas do passado e tocamos ao vivo, temos apenas nós quatro e sempre soa melhor.

Danny - Acho que o espaço que criamos nos permitiu ser a banda que somos ao vivo. E tínhamos um cenário onde podíamos gravar e capturar essa magia, porque normalmente temos que fazer uma demo acústica, entrar em um estúdio, produzir, mas dessa vez tínhamos nosso próprio estúdio, então isso nos permitiu ser apenas nós mesmos.

Por isso, esse não é apenas mais um álbum. As pessoas, especialmente no Reino Unido, ficam chocadas quando nos veem tocando em algum festival e dizem "não sabíamos que vocês eram assim". E a gente só fica tipo "sim, cara". Então é emocionante estar aqui com "Young dumb thrills" porque foi o primeiro de volta, mas estamos mais animados com o que está por vir.

g1 - E depois da terapia de grupo e das separações, algo mudou na maneira como vocês vão para as turnês e trabalham juntos.

Harry - Sim, acho que sim. Acho que amadurecemos como pessoas. Aprendemos a não passar mais todo o nosso tempo juntos. Passamos os primeiros 15 anos de nossa carreira juntos o tempo todo e foi intenso. Não tanto pelas personalidades, porque nos damos muito bem, mas pelas diferenças de influências.

Algumas pessoas têm vozes mais fortes, mas outras pessoas ainda têm opiniões fortes também, elas simplesmente não sabem como expressá-las. E acho que isso foi a principal causa dos nossos problemas. E agora trata-se de garantir que todos sejam ouvidos e, na verdade, acho que esse novo álbum é muito sobre isso.

Tom sempre terá uma grande base sobre o que é o nosso som, mas tão importante que Danny e Dougie e, até certo ponto, minha voz seja ouvida. E acho que é isso que cria o melhor som para nós.

McFly está de volta e lança "Young dumb thrills"

Fonte: G1

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